quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Rubens Barrichello: 300 Grandes Prêmios

Pela primeira vez, desde que a Fórmula 1 passou a ser disputada como campeonato mundial, em 60 anos, terá um piloto chegando a 300 Grandes Prêmios. Na categoria desde 1993, Rubens Barrichello passou por seis equipes nessas 18 temporadas, dois vice-campeonatos, 11 vitórias e 14 poles, é uma pessoa popular no certame. Há dois anos como maior recordista de largadas, quando superou o italiano Riccardo Patrese, que disputou 256 GP`s, Rubinho alcança a terceira centena.

Barrichello estreou na África do Sul, em 1993, pela Jordan. A melhor colocação do piloto paulista foi o 5º lugar no Japão, debaixo de chuva, uma das especialidades do brasileiro. Em Donington, 3ª etapa, Rubinho, assim como Ayrton Senna, andou muito e chegou a estar em 2º lugar, mas abandonou nas voltas finais, quando era 3º colocado.

Pela escuderia irlandesa, disputou quatro temporadas, tendo como melhor resultado o 2º lugar, no Canadá, em 1995, na única vitória do francês Jean Alesi na Fórmula 1, e uma pole, na Bélgica, em 1994. Na Stewart, ficou durante três anos, tendo novamente uma 2ª posição como atuação mais expressiva, em Mônaco, 1997, em corrida debaixo de chuva. Em 1999, conseguiu a única pole pela equipe escocesa, na França.

Em 2000, chegou a um dos lugares mais cobiçados por grande parte dos pilotos da categoria, uma vaga na Ferrari. Pelo time de Maranello, Rubinho conseguiu os melhores resultados, vice-campeão em 2002 e 2004, nove vitórias e o mesmo número de poles, viveu os melhores e piores momentos na carreira. Em 2001, quando era vice-líver, e, no ano seguinte, quando ganharia a corrida, freou na última curva, cedendo a posição para o então companheiro de equipe Michael Schumacher, primeiro piloto e favorecido pela equipe.

GP da Alemanha, em 2000 - Primeira vitória de Barrichello na Fórmula 1



GP da Áustria, em 2002 - Rubinho cede a vitória para Schumacher na reta final



Depois de seis anos no "cavalino rampante", foi para a Honda, onde correu ao lado de Jenson Button durante três temporadas. Em 2008, na Inglaterra, novamente na chuva, Rubinho teve uma atuação de gala, levando o limitado bólido japonês ao 3º lugar.

Para 2009, após a saída da montadora nipônica, Ross Brawn ficou com os espólios da Honda e fundou a Brawn GP, grande sensação do ano. Os pilotos foram mantidos. A novata ficou com os títulos de pilotos, Jenson Button, e de construtores. Na equipe do ex-diretor da Ferrari, Rubinho garantiu a 100ª vitória brasileira, em Valência. Em Monza, conquistou o 2º triunfo no ano, terminando o campeonato em 3º lugar, superado também por Sebastian Vettel, da Red Bull.

A escuderia de Ross Brawn durou apenas um ano, sendo comprada pela Mercedes em novembro de 2009. Barrichello foi para a Williams, e Jenson Button, para a McLaren. Para a escuderia alemã, foram contratados Michael Schumacher e Nico Rosberg.

Em menos de um ano no time de Grove, Rubinho conseguiu a 4ª colocação em Valência, até o momento o melhor resultado do brasileiro.

A carreira de Rubens Barrichello na Fórmula 1:
1993: Jordan Hart, 17º lugar, com 2 pontos;
1994: Jordan Hart, 6º lugar, com 19 pontos, 1 pole;
1995: Jordan Peugeot, 11º lugar, com 11 pontos;
1996: Jordan Peugeot, 8º lugar, com 14 pontos;
1997: Stewart Ford, 13º lugar, com 6 pontos;
1998: Stewart Ford, 12º lugar, com 4 pontos;
1999: Stewart Ford, 7º lugar, com 21 pontos, 1 pole;
2000: Ferrari, 4º lugar, com 62 pontos, 1 pole, 1 vitória;
2001: Ferrari, 3º lugar, com 56 pontos;
2002: Ferrari, Vice-Campeão, com 77 pontos, 3 poles, 3 vitórias;
2003: Ferrari, 4º lugar, com 65 pontos, 3 poles, 2 vitórias;
2004: Ferrari, Vice-Campeão, com 114 pontos, 4 poles, 2 vitórias;
2005: Ferrari, 8º lugar, com 38 pontos;
2006: Honda, 7º lugar, com 30 pontos;
2007: Honda;
2008: Honda, 14º lugar, com 11 pontos;
2009: Brawn Mercedes, 3º lugar, com 77 pontos, 1 pole, 2 vitórias;
2010: Williams Cosworth, 30 pontos*;

* Até o Grande Prêmio da Hungria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário