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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Uma nova alternativa?

Com mais uma sigla a ingressar no quadro partidário brasileiro, o cenário político supera a marca das três dezenas de agremiações inscritas no Tribunal Regional Eleitoral.

Sem se posicionar como de esquerda ou de direita, a nova legenda fará alianças conforme concordância de projetos ou posicionamentos políticos, sem restrições ideológicas. Liderado pela ex-petista Marina Silva, candidata em 2010 pelo Partido Verde, saiu da sigla para iniciar um novo projeto, buscando uma nova alternativa política, tentando quebrar o atual paradigma do sistema vigente. Outros parlamentares, de diversas siglas, como os deputados Domingos Dutra (PT-MA), Walter Feldman (PSDB-SP) e Alfredo Sirkis (PV-RJ).

Correligionária da ex-ministra do meio ambiente nos tempos de PT, a alagoana Heloisa Helena, atualmente no PSOL, vem participando ativamente na formação da Rede Sustentabilidade, defendendo como princípios fundamentais o meio ambiente e a ética na sociedade. Uma das exigências é a filiação de pessoas sem condenações por crimes na justiça, além de restringir doações por empresas tabagistas, de armas, álcool ou agrotóxicos.

Por conta da falta de critério nas formações de alianças nas eleições, a nova legenda poderá ocupar um espaço vago desde a polarização entre PT e PSDB na presidência da república, como nova alternativa ao domínio tucano-petista. Nas eleições do próximo ano, Marina Silva e Heloisa Helena terão um melhor panorama sobre o novo projeto de mudança que ambas estão propondo.

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Revista Olhares

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Candidatos as presidências da câmara e do senado sob suspeita de irregularidades

A candidatura do alagoano Renan Calheiros à presidência do Senado, sem adversários, após a desistência do ex-governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e do potiguar Henrique Eduardo Alves entre os deputados, mantém a sigla em evidência o PMDB no cenário nacional. Além de ocupar a vice-presidência com Michel Temer, os peemedebistas podem conseguir as duas principais cadeiras do Congresso Nacional.

Por outro lado, ambos enfrentam denúncias na justiça por conta de irregularidades políticas. Renan, quando presidia o senado, pediu afastamento após denúncias de pagamentos de pensão, feita por um lobista, a filha que teve com a jornalista Mônica Veloso, renunciando ao mandato para escapar do processo de cassação. Novamente candidato a presidência da casa, volta a enfrentar acusações, desta vez por crimes ambientais, após a empresa do parlamentar ser responsabilizada pela pavimentação de uma estrada dentro da Estação Ecológica de Murici, em Alagoas.

Assim como o correligionário, Henrique Alves volta a se envolver em escândalos. Em 2002, quando estava cotado para ocupar a vice-presidência na candidatura de José Serra, enfrentava um processo litigioso com a ex-mulher Mônica Infante de Azambuja Alves, foi acusado de possuir contas em paraísos fiscais. Mesmo em plena campanha, volta a enfrentar novas denúncias. A primeira é sobre a contratação de veículos no gabinete e possível favorecimento em emendas parlamentares, e, também, contribuindo financeiramente para empresa de um dos assessores.

Mesmo discursando em favor da moralidade e dos bons valores morais, grande parte dos nossos representantes políticos com mandato enfrentam acusações por atitudes irregulares. Tanto o senado, quanto a câmara dos deputados, sobram maus exemplos.

"Faça o que eu digo, não faça o que eu faço"

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