domingo, 31 de maio de 2009

FIFA divulga as cidades-sede da Copa de 2014

Florianópolis ficou de fora da escolha

Em Nassau, os Bahamas, a FIFA anunciou as 12 cidades-sede para a Copa do Mundo de 2014. Florianópolis, que estava entre as 17 candidatas, ficou fora.

Cidades escolhidas como sede e os projetos de estádios das sedes da Copa de 2014:

Belo Horizonte (Minas Gerais)
Estádio: Mineirão

Brasília (Distrito Federal)
Estádio: Estádio Nacional de Brasília

Cuiabá (Mato Grosso)
Estádio: Verdão

Curitiba (Paraná)
Estádio: Arena da Baixada

Fortaleza (Ceará)
Estádio: Castelão

Manaus (Amazonas)
Estádio: Vivaldão

Natal (Rio Grande do Norte)
Estádio: Cidade das Dunas

Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Estádio: Arena do Beira-Rio

Recife (Pernambuco)
Estádio: Cidade-Copa

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Estádio: Maracanã

Salvador (Bahia)
Estádio: Fonte Nova

São Paulo (São Paulo)
Estádio: Morumbi

Fonte: Terra
Para ler a notícia no site Terra, clique aqui.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Luis Henrique é absolvido

Por seis votos contra um, o atual governador, Luis Henrique da Silveira, que foi acusado pela oposição de abuso poder político e econômico foi absolvido no Superior Tribunal de Justiça ontem pela noite.

O ministro Carlos Ayres foi o único a votar favorável a cassação do atual governador. Félix Fischer, primeiro voto favorável ao governante, derrubou os argumentos da acusação alegando a ausência de potencialidade e influenciar o equilíbrio eleitoral frisando que não há provas caracterizando abuso de poder.

Pela segunda vez, o PMDB vai a julgamento e tem um representante do executivo absolvido, novamente por acusações de corrupção. O primeiro havia sido Paulo Afonso Vieira, na CPI das Letras, em 1997.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Campeonatos Estaduais

A uma semana do início do Brasileiro das Séries A e B, o futebol pelo Brasil conheceu mais campeões estaduais.

São Paulo
Após vencer o jogo de ida por 3 a 1, o Corinthians empatou em 1 a 1 com o Santos no Pacaembu e assegurou invicto a 26ª conquista estadual.

Rio de Janeiro
Pelo terceiro ano consecutivo o Flamengo superou o Botafogo, nos pênaltis, após empate em 2 a 2 nas duas partidas e passa a ser o clube com maior número de títulos cariocas, 31 contra 30 do Fluminense.

Minas Gerais
Depois de golear o Atlético-MG por 5 a 0, o Cruzeiro assegurou de forma invicta a conquista com o empate em 1 x 1, ganhando pela 35ª vez.

Paraná
Pela 21ª vez, o Atlético-PR levou a vantagem de jogar todas as partidas do octogonal final em seu estádio, além de começar com 2 pontos de bonificação. O vice-campeão foi o J. Malucelli, futuro Corinthians Paranaense, e o Coritiba, que também completa 100 anos, ficou em 3º lugar.

Bahia
Jogando em casa, o Vitória, que havia superado o Bahia por 2 a 1 na primeira partida, levantou o caneco ao empatar por 2 a 2 o jogo decisivo.

Goiás
O Goiás chegou a mais um título com a vitória de 2 a 0 sobre o Atlético-GO, que venceu por 2 a 1 o primeiro duelo entre as equipes.

Santa Catarina
Mesmo saindo atrás no marcador, o Avaí, que havia perido para a Chapecoense por 3 a 1 na semana passada, devolveu o placar do jogo anterior, e na prorrogação, fez 3 a 0 ainda nos primeiros 15 minutos, assegurando o 14º título estadual.

Ceará
A equipe do Fortaleza chegou ao título com o empate em 2 a 2 contra o Ceará, já que havia vencido o primeiro duelo por 2 a 1, na semana passada.

Além de Cruzeiro e Corinthians, o Sport, em Pernambuco, e o Internacional, no Rio Grande do Sul, sagraram-se campeões sem derrotas, além de faturarem de forma antecipada os estaduais que disputaram.

Parabéns aos campeões estaduais, e no próximo fim-de-semana teremos o início das Séries A e B do Brasileiro.

Minhas apostas de momento

- Favoritos ao título:
Corinthians, Cruzeiro e Internacional

- Lutam por uma vaga na Taça Libertadores e Copa Sul-Americana:
Palmeiras, Flamengo, São Paulo, Grêmio e Sport

- Lutam por uma vaga na Copa Sul-Americana:
Botafogo, Atlético-PR, Coritiba, Vitória, Santos, Fluminense, Goiás e Atlético-MG

- Lutam contra o Rebaixamento:
Avaí, Náutico, Santo André e Barueri

Observação: Como acompanhei apenas jogos de Avaí, Palmeiras e Corinthians, as outras equipes estou apontando no chutômetro, com base nos resultados apresentados.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ayrton Senna

Neste 1º de maio, Dia do trabalhador, faz 15 anos que Ayrton Senna faleceu, quando liderava a corrida disputada em Ímola.

Campeão mundial em 1988, 1990 e 1991, todos pela McLaren, equipada com os motores Honda, Senna começou aos quatro anos, quando recebeu do pai um carrinho de presente.

Em 1973, começou a competir no kart, permanecendo por sete anos, na qual disputou campeonatos paulista, brasileiro, sul-americano e mundial.
Na Europa, foi campeão de Fórmula Ford 1600 em 1982, e de Fórmula 3 Inglesa no ano seguinte, e treinou pela primeira vez um carro de Fórmula 1, o Williams de Keke Rosberg, e depois de ser disputado por McLaren, Brabham e pela própria equipe de Frank Williams, assinou com a Toleman para 1984.

Disputando a categoria mais famosa do automobilismo mundial, marcou o primeiro ponto com o 6º lugar na corrida realizada em Kyalami, na África do Sul. E foi em Mônaco, que Senna começou a impressionar o mundo da Fórmula 1. Largando na 13ª colocação, passou diversos pilotos, dentre eles o campeão da temporada, Niki Lauda, e não venceua disputa porque os comissários interromperam a corrida na 31ª volta, quando o brasileiro iria passar o francês Alain Prost, então líder da disputa. De contrato com o Lotus para 1985, terminou o campeonato na 9ª colocação, com 13 pontos com mais dois pódios, sendo 3º na Inglaterra, em Brands Hatch, e em Portugal, Estoril.

A temporada de 1985 trouxe as primeiras vitórias e poles de Senna. Sob a forte chuva em Estoril, segunda etapa do ano, o brasileiro saiu na frente e manteve-se a liderança durante toda a corrida. Na Bélgica, também com chuva em parte da corrida, conseguiu mais um triunfo. Quarto colocado com 38 pontos, consolidou-se como primeiro piloto da equipe Lotus para o ano seguinte, após a saída de Elio de Angelis, substituindo Nelson Piquet na Brabham.

Primeiro piloto na equipe de Peter Warr, Senna travou durante o ano de 1986 grandes duelos nas pistas com Nelson Piquet, Nigel Mansell, Alain Prost e Keke Rosberg. Elio de Angelis, colega do brasileiro na temporada anterior, faleceu nos treinos particulares na pista de Paul Ricard, na semana seguinte ao Grande Prêmio de Mônaco. Na Hungria, um duelo espetacular entre os pilotos brasileiros terminou em uma memorável ultrapassagem de Piquet sobre Senna na primeira curva.



Em 1987, Senna venceu a primeira das cinco corridas nas ruas do Principado, na qual se tornou Mister Mônaco. Com mais duas vitórias, terminou em 3º lugar, superado apenas por Nelson Piquet, campeão da temporada, e Nigel Mansell. No Grande Prêmio da Itália, disputado em Monza, a McLaren anunciou Ayrton Senna como o novo companheiro de Alain Prost.

Dominada pelo conjunto McLaren Honda, Senna e Prost sobraram em 1988, com oito vitórias do brasileiro contra sete do francês, somente o austríaco Gerhard Berger, da Ferrari, foi pole na Inglaterra e venceu em Monza. Foi o primeiro título mundial do brasileiro.

O ano seguinte foi muito conturbado para Senna. Defendendo o título mundial, enfrentou problemas de relacionamento com Alain Prost durante a temporada e com o presidente da FIA Jean-Marie Balestre, quase cassando a licença do brasileiro. Vice campeão, venceu seis corridas e marcou a pole em 13 ocasiões.

Passadas as polêmicas, Senna voltou a ser campeão e passou a ter Gerhard Berger como companheiro em 1990, que substituiu Prost, na McLaren, enquanto o francês ocupou o lugar do austríaco na Ferrari. Com mais uma manobra polêmica, no Japão, Senna devolveu a derrota de 1989 e trouxe para o Brasil mais um título.

Vencendo e marcando a pole nas quatro primeiras etapas, Senna parecia caminhar tranquilamente para o tricampeonato em 1991, mas a partir do Canadá, a Williams, com Nigel Mansell e Riccardo Patrese reagiu e tornou a disputa difícil. Mesmo com um equipamento inferior ao conjunto Williams Renault, Ayrton Senna e a McLaren conseguiram os títulos de pilotos e equipes. A temporada marcou a despedida de Nelson Piquet na categoria. Correndo pela Benetton, o tricampeão terminou o campeonato em 6º lugar com 26,5 pontos, além da estreia de dois futuros campeões, o finlandês Mika Hakkinen e o alemão Michael Schumacher.

Com o aprimoramento da suspensão ativa, aliado ao controle de tração e a potência dos motores Renault, a Williams deu a Nigel Mansell o único título do inglês na Fórmula 1. Ayrton Senna classificou os carros de Frank Williams como “de outro mundo”, tamanha a superioridade. Mesmo sendo o pior ano do brasileiro correndo pela McLaren, Senna teve uma vitória memorável em Mônaco, segurando a pressão de Mansell nas voltas finais e garantindo a 5ª vitória no Principado.

Depois de um ano fora das pistas, o francês Alain Prost despediu-se da Fórmula 1 conquistando o tetracampeonato no Grande Prêmio de Portugal, faltando duas etapas para o fim da disputa. Substituto de Nigel Mansell, Prost não teve vida fácil nas primeiras corridas. Em Donington Park, Senna superou quatro adversários na primeira volta para assumir a liderança e vencer a corrida. Michael Schumacher, com o crescimento da Benetton, também apresentou bom desempenho. Além das despedidas de Alain Prost e Riccardo Patrese da Fórmula 1, a temporada marcou também a última vitória na categoria e a despedida do brasileiro pela McLaren.



Em 1994, após esperar dois anos, Senna finalmente conseguiu assinar contrato com a Williams. Mas as coisas não aconteceram conforme o esperado. Apesar do favoritismo, o novo carro não contava com os dispositivos eletrônicos, e não tinha a mesma competitividade. Na corrida de abertura, no Brasil, a expectativa da torcida era grande, e Senna conseguiu a pole mesmo com um carro inferior ao Benetton de Schumacher, mas abandonou a corrida após rodar, quando era 2º colocado. Em Aida, envolveu-se em incidente logo na primeira curva, abandonando a disputa.

Precisando recuperar a desvantagem para Michael Schumacher, Senna conseguiu a terceira pole. Mas foi um final de semana para esquecer. Acidente com Rubens Barrichello na sexta, morte do austríaco Rolando Ratzenberger no sábado, e um domingo trágico para muitos brasileiros. Ao chegar na curva Tamburello, a barra de direção do Williams de Senna quebrou e o brasileiro nada pode fazer, tendo sua morte anunciada horas depois pelo Hospital de Bologna, na Itália.


A campanha de Ayrton Senna na Fórmula 1:
1984: Toleman Hart, 9º lugar, com 13 pontos;
1985: Lotus Renault, 4º lugar, com 38 pontos, 7 poles, 2 vitórias;
1986: Lotus Renault, 4º lugar, com 55 pontos, 8 poles, 2 vitórias;
1987: Lotus Honda, 3º lugar, com 57 pontos, 1 pole, 2 vitórias;
1988: McLaren Honda, Campeão, com 90 pontos*, 13 poles, 8 vitórias;
1989: McLaren Honda, Vice-Campeão, com 60 pontos, 13 poles, 6 vitórias;
1990: McLaren Honda, Campeão, com 78 pontos, 10 poles, 6 vitórias;
1991: McLaren Honda, Campeão, com 96 pontos, 8 poles, 7 vitórias;
1992: McLaren Honda, 4º lugar, com 50 pontos, 1 pole, 3 vitórias;
1993: McLaren Ford, Vice-Campeão, com 73 pontos, 1 pole, 5 vitórias;
1994: Williams Renault, 3 poles;
* Ayrton Senna somou 94 pontos, mas o piloto contava com os 11 melhores resultados, de acordo com a regra dos descartes.

Os números de Ayrton Senna:
Temporadas: 11
Títulos Mundiais: 3
Pontos: 610
Poles: 65
Vitórias: 41

Artigo sobre Ayrton Senna na Wikipédia: Clique Aqui.
Galeria de fotos do Ayrton Senna no site Grande Prêmio, do IG, Clique Aqui.