domingo, 25 de setembro de 2011

Sebastian Vettel vence em Cingapura

Piloto alemão a um passo do bicampeonato

Em uma corrida tranqüila, Sebastian Vettel chegou a 9ª vitória na temporada. O australiano Mark Webber, com a 3ª colocação, completou o pódio, superando o espanhol Fernando Alonso na pista.

McLaren e Ferrari seguem na mesma

Atrás dos carros austríacos, os carros de Woking e Maranello dividiram as colocações seguintes. Jenson Button, fazendo uma boa largada, conseguiu o 2º lugar, e Fernando Alonso, foi 4º colocado, a frente de Lewis Hamilton. O britânico novamente teve uma atuação bem movimentada. Largando mal, colidiu com Felipe Massa, tendo que trocar a asa dianteira da McLaren e cumprindo uma punição por causa do incidente com o competidor brasileiro. Mesmo assim, Hamilton recuperou-se com boas ultrapassagens e chegou na 5ª posição, enquanto Massa terminou com o 9º posto.

Mercedes, Force India e Sauber nos pontos

A Force India obteve um resultado positivo em Cingapura, colocando os dois carros entre os oito melhores. O escocês Paul Di Resta chegou na 6ª colocação, enquanto o alemão Adrian Sutil terminou na 8ª posição.

Nico Rosberg começou bem a disputa, mas não conseguiu manter o ritmo e terminou com o 7º posto, atrás de Di Resta. Fechando a zona de pontuação, o mexicano Sergio Perez somou um ponto para a Sauber.

Williams próxima dos pontos

Os carros de Grove chegaram perto da pontuação em Cingapura, mas terminaram em 11º com Rubens Barrichello e em 12º com Pastor Maldonado. Rubinho estava em 10º lugar quando foi superado por Felipe Massa, faltando pouco para voltar a marcar pontos.

Resultados:

Pole: Sebastian Vettel, Red Bull Renault
M.V.: Jenson Button, McLaren Mercedes

Corrida:

1º) Sebastian Vettel, Red Bull Renault
2º) Jenson Button, McLaren Mercedes
3º) Mark Webber, Red Bull Renault
4º) Fernando Alonso, Ferrari
5º) Lewis Hamilton, McLaren Mercedes
6º) Paul Di Resta, Force India Mercedes
7º) Nico Rosberg, Mercedes
8º) Adrian Sutil, Force India Mercedes
9º) Felipe Massa, Ferrari
10º) Sergio Perez, Sauber Ferrari

Classificação:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 309 pontos
2º) Jenson Button, 185 pontos
3º) Fernando Alonso, 184 pontos
4º) Mark Webber, 182 pontos
5º) Lewis Hamilton, 168 pontos
6º) Felipe Massa, 84 pontos
7º) Nico Rosberg, 62 pontos
8º) Michael Schumacher, 52 pontos
9º) Vitaly Petrov, 34 pontos
10º) Nick Heidfeld, 34 pontos
11º) Adrian Sutil, 28 pontos
12º) Kamui Kobayashi, 27 pontos
13º) Paul Di Resta, 20 pontos
14º) Jaime Alguersuari, 16 pontos
15º) Sebastien Buemi, 13 pontos
16º) Sergio Perez, 9 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Bruno Senna, 2 pontos
19º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 491 pontos
2º) McLaren Mercedes, 353 pontos
3º) Ferrari, 268 pontos
4º) Mercedes, 114 pontos
5º) Renault, 70 pontos
6º) Force India Mercedes, 48 pontos
7º) Sauber Ferrari, 36 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 29 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Entrevista com Fernando Evangelista

Fernando Evangelista
Foto: Diego Wendhausen Passos

Data da entrevista: 09/09/2011

É jornalista e documentarista, mestre em Comunicação pela Universidade de Coimbra. Foi professor da Faculdade Estácio de Sá e repórter da revista Caros Amigos. Recebeu o prêmio Vladmir Herzog por uma reportagem sobre a questão agrária no interior de São Paulo. Cobriu três guerras no Oriente Médio e conflitos na América do Sul e na Europa. Além de jornais e revistas no Brasil, tem reportagens publicadas na Itália e na Alemanha. Atualmente, é diretor da Doc Dois Filmes e colunista do site Nota de Rodapé.

Diego: Região rica em reservas de petróleo, o Oriente Médio sempre foi muito cobiçado pelas potências ocidentais, além de ser palco de inúmeras disputas territoriais, políticas e religiosas, ainda mais acirradas com a criação do Estado de Israel, em 1948, cria-se um sentimento hostil em relação aos principais países capitalistas, principalmente os Estados Unidos. Como os norte-americanos são vistos naquela região?

Fernando: O Oriente Médio, como a América Latina, é uma região plena de diversidade e qualquer tipo de generalização corre o risco de ser incorreta. Porém, já que me perguntas, digo a sensação que tive nos países pelos quais passei. Os Estados Unidos são vistos como um Estado patrocinador de ditaduras, guerras e barbáries de todos os tipos. O apoio incondicional dado a Israel só reforça este sentimento. Importante lembrar, o que as potências ocidentais fizeram naquela região. Alguns exemplos dos anos 1980:

Cena 1. Fiéis saem tranqüilamente de uma mesquita em Beirute. São principalmente mulheres, algumas carregam filhos no colo. Um carro estacionado em frente ao templo explode neste mesmo instante, matando 80 pessoas e ferindo 250. Várias crianças morrem, incluindo bebês. O atentado tem como alvo principal um xeique mulçumano que sai ileso. Os terroristas eram agentes da CIA e do serviço secreto britânico.

Cena 2. Tunis é atacada com as famosas bombas inteligentes. Mais de 70 pessoas são mortas pelos mísseis lançados por Israel, com todo apoio norte-americano. O secretário de Estado dos Estados Unidos, George Shultz, logo após o bombardeio, telefonou ao ministro de relações exteriores israelenses para cumprimentá-lo por mais um passo importante e decisivo no combate ao terrorismo.

Cena 3. Israel, sob as ordens do primeiro ministro trabalhista e ganhador do prêmio Nobel da Paz, Shimon Peres, lança a Operação Punho de Ferro no sul do Líbano. Dezenas de pessoas foram assassinadas, outras tantas presas – sem direito a defesa – e levadas para interrogatório em Israel o que, na prática, significa que foram levadas para salas de tortura.
A lista é imensa. Esses fatos e seus respectivos autores estão num livrinho do norte-americano Noam Chomsky. Os anos 90 seguiram a mesma linha. O país que recebeu o maior apoio militar neste período (excluindo sempre Israel e Egito) foi à Turquia.
E, não por coincidência, foi o Estado que mais registrou atos de desrespeito aos direitos humanos, tendo como alvo a população curda, que representa um quarto da população. Mais de 80 por cento dos armamentos da Turquia são provenientes dos Estados Unidos. Se entramos nos últimos anos, ficaríamos um dia inteiro conversando sobre o que administração Bush foi capaz de fazer na região.

Diego: Qual sua opinião sobre a Guerra do Terror?

Fernando: Essa é uma expressão que o governo do Estados Unidos usa há muitos anos, vem antes do Bush Jr. Veja só: No começo de 1998, durante uma coletiva à imprensa, concedida pelo primeiro ministro Tony Blair e pelo então presidente Bill Clinton, foi anunciada - com holofotes e microfones - a guerra ao terror. Dezoito dias depois, o Al-Quds al- ‘Arabi, jornal árabe distribuído em Londres, publicou a íntegra da declaração da Frente Islâmica Mundial para Jihad contra os Judeus e os Cruzados.
O pano de fundo do texto não deixava dúvidas sobre a motivação do início da guerra santa: A presença militar dos Estados Unidos – desde a guerra do Golfo em 1991 - na Arábia Saudita, lugar mais sagrado do Islã. Entre as assinaturas, constava um nome até então pouco conhecido no mundo ocidental: Osama Bin Laden.
Três anos depois, em 11 de setembro, os Estados Unidos foram atacados. Era o álibi inconteste para tirar os velhos planos da gaveta – invadir o Afeganistão - e o combate há muito planejado teve início, tudo feito em nome da legítima defesa.

Diego: Você acredita que a guerra contra o Afeganistão já estava sendo planejada, antes mesmo do 11 de setembro?

O ataque era um plano antigo, desde que os Talibãs interromperam a construção do oleoduto da empresa texana Union Oil of Califórnia (Unocal). O oleoduto iria passar pelo Paquistão através do Afeganistão até o porto de Karachi no mar Cáspio. E o que existe lá? Reservas de petróleo estimadas em 200 bilhões de barris e um volume parecido em gás. Antes disso, como demonstra o norte-americano Gore Vidal no livro Sonhando a Guerra, os “monstros” não eram tão monstros assim, a ponto de o jornal Wall Street, em maio de 1997, afirmar: “Queiramos ou não, o Talibã é quem mais tem possibilidade de alcançar a paz no Afeganistão neste momento da História”. E o New York Times, três dias depois, dizia que Bill Clinton considerava o grupo Talibã uma boa cartada para os interesses dos Estados Unidos, como um contra-peso ao Irã e a Rússia, porque poderia oferecer ao país novas rotas comerciais.

Diego: Mas parece um pouco inverossímil iniciar uma guerra por causa de um oleoduto, não parece?

Fernando: Zbigniew Brzezinski, assessor do então presidente Jimi Carter para assuntos de Segurança Nacional, desenvolveu, em 1997, um estudo bastante elucidativo. Ele dizia alguma coisa mais o menos assim: “Desde que os continentes começaram a interagir politicamente, cerca de quinhentos anos atrás, a Eurásia tem sido o centro do poder mundial”. E daí? Daí, como sustenta Gore Vidal, o estudo conclui que “o consumo de energia no mundo continua crescendo; logo, quem controlar o petróleo e o gás da região do mar Cáspio irá controlar a economia mundial”. Eurásia é o território que compreende a Rússia, Oriente Médio, parte da Índia e China. Gore Vidal lembra que 75 por cento da população mundial é eurasiana e que a região detém 60 % do PIB mundial e três quartos das fontes de energia conhecidas no planeta. Mas Brzezinski reconhece (estamos em 1997) que o mundo não admitiria, sem mais nem menos, uma invasão sem desculpas ou álibis. O 11 de setembro, idealizado por Bin Laden, era o pretexto esperado.

Diego: Nos principais meios de comunicação internacionais, os norte-americanos vendem a imagem de nação próspera, evoluída, de principal referência mundial, enquanto os inimigos dos Estados Unidos são vistos negativamente nos noticiários. Até que ponto a influência política interfere, nesse aspecto?

Fernando: Interfere muito, porque hoje em dia os três poderes são o econômico, o político e o midiático, cada vez mais interligados. Sendo assim, quem tem o poder econômico tem o poder político e acaba tendo o poder midiático. A influência é muito grande ainda, mas com a internet, e com a possibilidade - ainda não realizada - de democratização dos meios de comunicação, acho que essa influência irá diminuir.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Entrevista com Cesar Jungblut

Cesar Jungblut
Foto: Diego Wendhausen Passos

Data da entrevista: 26/07/2011

Cesar Jungblut é historiador graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor universitário, atualmente, ministra aulas como tutor das unidades da instituição Uniasselvi, em Santa Catarina.

Diego: Após os ataques terroristas contra o World Trade Center e o Pentágono, em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos iniciaram uma guerra contra o terror, enviando tropas ao Afeganistão, onde está situada a Al-Kaeda, liderada por Osama Bin Laden, acusado pelos atentados em território ianque. No seu ponto de vista, como uma nação promove um conflito armado, dizendo defender uma campanha antiterrorista?

Cesar: Nós temos que analisar esta questão por diversos ângulos. Talvez a primeira questão, que nos faz refletir isso, é a lembrança, a efemérides dos 10 anos desse atentado. Daqui a alguns meses, vai se falar nesta questão. Mas a questão do terrorismo, ele é algo que não nasceu com o atentado de 11 de setembro, nos Estados Unidos, mas já vem sendo construído, simbolicamente, no imaginário do mundo desde a Guerra Fria. Quer dizer, os Estados Unidos, que passaram a ser a primeira potência mundial após a Segunda Guerra, em um embate de algumas décadas, que ficou muito mais no campo ideológico, com a antiga União Soviética. Sempre teve um inimigo a ser combatido. Em 2001, quem era esse inimigo? E quem passou a ser o inimigo público número um dos norte-americanos, foram os árabes, os muçulmanos, quem se contrapõe ao apoio que o estadounidense sempre deu aos israelenses, contra os palestinos, na questão do Oriente Médio. Mas é uma questão ainda, apesar da morte do principal líder desses terroristas, simbolicamente, e temos que frisar isso também, não fez também que o ódio contra o ocidente, e mais especificamente contra os Estados Unidos diminuísse, não entre todos os árabes, mas entre os árabes, que vamos dizer entre os mais radicais e engajados politicamente. Mas temos que ver que o mundo sempre teve conflitos, há séculos, sempre foi um lugar onde as grandes potências e os impérios se enfrentaram, e é uma luta ideológica, uma luta cultural, onde sempre há aquele que combate e aquele a ser combatido. É claro que o terrorismo, de forma alguma, seja aquele de muçulmano, cristão, de esquerda, de direita, ele nunca é algo a ser aplaudido, porque ceifa vidas, causa danos a humanidade, então, por isso devemos aproveitar esta data que está chegando, para realmente discutir como e em que situação se encontra o mundo hoje, a economia, o trabalho, a educação, no mundo todo, e aproveitar essa década que está presente, para não apenas para saber quem é culpado, quem tem razão, mas para refletir sobre a nossa atual conjuntura mundial.

Diego: No plano histórico, os Estados Unidos, na condição de principal economia mundial, passam a imagem de nação evoluída, próspera, enquanto os países orientais, em especial do Oriente Médio, são vistos como primitivos, violentos e atrasados perante ao mundo capitalista. Até que ponto os principais veículos de imprensa exercem influência nesse ponto de vista?

Cesar: Ela é uma questão histórica também, que acontece há séculos. Se buscarmos, e até não precisamos ir muito longe, mas na época dos “descobrimentos”, da colonização da América, da colonização africana, do imperialismo, dos séculos XVIII e XIX, como o neocolonilismo, que foi feito depois, sempre o ocidente, no caso a Europa, e depois a América do Norte, colocaram-se como superiores às outras culturas, aos outros povos, e os norte-americanos, até hoje, não só eles, outras potências mundiais também, exercem e fazem essa discrição sobre os brancos, os católicos, os cristãos, os ocidentais, entre quem fala uma língua inglesa, e aqueles que se vestem diferente, que têm religiões distintas, e que pensam diferente e que agem de outra forma, e se colocando, no caso os ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, como superiores a esses povos e essas culturas. Isso é uma forma desses povos apresentarem contraponto a esse domínio, que não é só um domínio econômico, político, ideológico e cultural, no qual a grande mídia, e você sabe muito bem, pois você é jornalista, é ocupada por poucas empresas, agências, e o que chega para o grande público, e isso não é só para o Brasil, é para o mundo todo, são as informações que as grandes potências, nesse caso os Estados Unidos querem que chegue. Para você ter mais informação, você precisará acessar outras fontes, para ver o outro lado da questão. Vai ter que acessar outras leituras, blogs, sites alternativos, o que a maioria da população não tem acesso e não tem esclarecimento para isso. Com isso a grande mídia coloca o Estados Unidos como o mocinho e os inimigos como os vilões da história.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Guerra contra o terror?

Combater o terror promovendo uma guerra?

George W. Bush, presidente dos Estados Unidos, iniciou uma “guerra contra o terror”, após os ataques em território ianque, no famoso episódio de 11 de setembro de 2001, matando milhões de inocentes.

Região rica em fontes de petróleo, o Oriente Médio, há décadas, é disputada pelas principais economias do mundo. As nações apoiadas pelos norte-americanos são tratados como amigos, enquanto os adversários são subjulgados no mundo capitalista ocidental. Iraque e Afeganistão, antigos aliados, transformaram-se, em poucos anos, inimigos dos estadounidenses por conta de disputas políticas.

Sadam Hussein e Osama Bin Laden, aliados de outrora, viraram uma ameaça aos interesses ianques, sendo rotulados como inimigos e terroristas. O historiador César Augusto Jungblut frisa que o fato das principais agências de comunicação internacional defenderem os interesses dos principais centros capitalistas, colocam os países mais favorecidos economicamente como os modelos a serem seguidos, enquanto os segmentos favoráveis a outras culturas, como vilões.

Combater o terrorismo tirando vidas de pessoas inocentes, sob o pretexto de combater os “inimigos do mundo” é válido. Nesse meio não existem santos. Bin Laden e Sadam Hussein são terroristas, da mesma forma que George W. Bush, responsável muito mais mortes, porém estava a frente do país mais influente no contexto político e econômico, na busca do controle das fontes de recursos que beneficiem os Estados Unidos.

domingo, 11 de setembro de 2011

Os 10 anos do 11 de setembro de 2001

Estados Unidos, 11 de setembro de 2001: quatro aviões atacam o país da América do Norte.

Um dos aviões, caiu em Shankville, na Pensilvânia. Outro atingiu o Pentágono, onde se localiza principal central militar norte-americana. E os dois restantes, permanecem até hoje na memória, atingindo o principal centro comercial nova iorquino, o World Trade Center, destruindo as duas torres gêmeas. Nenhum sobrevivente nos quatro incidentes.

Antigo aliado ianque, durante a Guerra do Afeganistão (1979-1989), o saudita Osama Bin Laden foi o responsabilizado pelos ataques terroristas em território estadounidense. Desde então, o ativista muçulmano passou a ser procurado tornou-se o maior inimigo da principal economia do mundo. A Al Qaeda, grupo fundamentalista liderado por Bin Laden, também passou a ser monitorado pelo país norte-americano. Os talibans, que detinham o poder em solo afegão, também apoiados por Osama, perderam o poder político meses após os atentados.

George W. Bush, presidente dos Estados Unidos, iniciou uma “guerra contra o terror”, enviando tropas ao Afeganistão, onde Bin Laden ficou escondido durante os últimos 10 anos, até ser morto em um combate na fronteira afegã com o Paquistão.

Por outro lado, interesses políticos diante dos fatos geram muita controvérsia em torno dos ataques contra o centro capitalista ocidental. Sob o pretexto de combater o terrorismo, estão os poços de petróleo no Oriente Médio, muito cobiçado pelas principais economias do planeta.

O historiador Cesar Augusto Jungblut frisa que, tanto os europeus, como os norte-americanos, sempre se adotaram uma postura etnocentrista, como a maior referência, combatendo e subjulgando outras crenças, usando a influência que têm para manipular a opinião pública. Para o jornalista Fernando Evangelista os fatores econômicos são o principal motivo das disputas contra as nações do Oriente Médio. “Eles derrubam governantes contrários aos interesses norte-americanos, deixando de lado as questões humanitárias, democráticas”, destacou.

Fontes:
Wikipédia: Ataques de 11 de setembro de 2001

Sebastian Vettel vence na Itália

Piloto da Red Bull cada vez mais perto do título

Em uma atuação com destaque para o duelo entre Lewis Hamilton e Michael Schumacher, o atual campeão ganhou mais uma e ampliou a vantagem na classificação, aproximando-se ainda mais do bicampeonato.

Domínio da Red Bull

A escuderia austríaca ficou ainda mais parto dos títulos de pilotos e equipes. Mesmo com o abandono de Mark Webber, ainda na volta de abertura, o time das bebidas energéticas voltou ao topo do pódio com Sebastian Vettel, que perdeu a liderança apenas no princípio da disputa, mas com a volta do safety car aos boxes, passou Fernando Alonso e perdeu o 1º lugar apenas na primeira troca de pneus.

Ferrari, McLaren e Mercedes competitivas

Mesmo sem ameaçar Vettel, as três escuderias polarizaram as melhores disputas da corrida. Jenson Button ultrapassou Michael Schumacher, Lewis Hamilton e Fernando Alonso, chegando a 2ª colocação. O espanhol completou o pódio, quase perdendo a 3ª posição para Hamilton na última volta. O britânico teve um duelo intenso com Michael Schumacher durante metade da corrida, com dificuldades de passar nas retas, devido a boa velocidade final do carro alemão. Felipe Massa, mesmo batendo com Mark Webber na primeira curva, recuperou-se e chegou em 6º lugar.

Toro Rosso, Force India e Renault nos pontos

A equipe italiana colocou os dois pilotos na zona de pontuação, colocando o espanhol Jaime Alguersuari, em 7º, e o suíço Sebastien Buemi em 10º lugar.

Bruno Senna, com o 9º posto, marcou os primeiros pontos na Fórmula 1, garantindo mais dois pontos para a Renault, recuperando-se dos problemas na largada.

A Force India, com a 8ª posição do escocês Paul Di Resta, passou a Sauber no campeonato de construtores, um ponto a frente da equipe suíça.

Resultados:

Pole: Sebastian Vettel, Red Bull Renault
M.V.: Lewis Hamilton, McLaren Mercedes

Corrida:

1º) Sebastian Vettel, Red Bull Renault
2º) Jenson Button, McLaren Mercedes
3º) Fernando Alonso, Ferrari
4º) Lewis Hamilton, McLaren Mercedes
5º) Michael Schumacher, Mercedes
6º) Felipe Massa, Ferrari
7º) Jaime Alguersuari, Toro Rosso Ferrari
8º) Paul Di Resta, Force India Mercedes
9º) Bruno Senna, Renault
10º) Sebastien Buemi, Toro Rosso Ferrari

Classificação:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 284 pontos
2º) Fernando Alonso, 172 pontos
3º) Jenson Button, 167 pontos
4º) Mark Webber, 167 pontos
5º) Lewis Hamilton, 158 pontos
6º) Felipe Massa, 82 pontos
7º) Nico Rosberg, 56 pontos
8º) Michael Schumacher, 52 pontos
9º) Vitaly Petrov, 34 pontos
10º) Nick Heidfeld, 34 pontos
11º) Kamui Kobayashi, 27 pontos
12º) Adrian Sutil, 24 pontos
13º) Jaime Alguersuari, 16 pontos
14º) Sebastien Buemi, 13 pontos
15º) Paul Di Resta, 12 pontos
16º) Sergio Perez, 8 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Bruno Senna, 2 pontos
19º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 451 pontos
2º) McLaren Mercedes, 325 pontos
3º) Ferrari, 254 pontos
4º) Mercedes, 108 pontos
5º) Renault, 70 pontos
6º) Force India Mercedes, 36 pontos
7º) Sauber Ferrari, 35 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 29 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos