domingo, 27 de fevereiro de 2011

Dois campeões em menos de um minuto

De 2007 para 2008 algumas mudanças agitaram as equipes. Fernando Alonso, depois de um ano conturbado na McLaren, voltou para a Renault, enquanto o finlandês Heikki Kovalainen fez o inverso. Ferrari e BMW mantiveram a mesma dupla. Sebastien Bourdais, tetracampeão na Champ Car, estreada na Fórmula 1 pela Toro Rosso, ao lado do promissor Sebastian Vettel.

Apesar das emoções e disputas nas pistas, o campeonato teve muitos resultados decididos nos gabinetes, através de algumas delas até esdrúxulas, como a punição a Sebastien Bourdais no Japão, perdendo 25 segundos após um toque com Felipe Massa. Hamilton perdeu a vitória na Bélgica, depois de cortar a chincane em disputa com Kimi Raikkonen, caindo para a 3ª colocação.

O fim do controle de tração e das ajudas eletrônicas também deram novas expectativas na disputa. Felipe Massa, nas duas primeiras etapas, e na Inglaterra, sob chuva, cometeu inúmeros erros, comprometendo as chances de título, além dos erros da Ferrari.

Buscando o bicampeonato, Raikkonen foi mal na Austrália, mas nas quatro corridas seguintes, venceu duas, assumindo a liderança. A partir de Mônaco, o finlandês caiu de rendimento, chegando a ficar quatro etapas sem somar pontos, terminando a disputa em 3º lugar.

Felipe Massa, Lewis Hamilton e Robert Kubica foram os postulantes ao título. O polonês, mesmo com um carro de menor rendimento, cometeu poucos erros e pontuava constantemente, mas ficou fora na penúltima etapa. Hamilton alternou boas exibições com erros inexplicáveis, como a batida com Raikkonen, nos boxes, no Canadá. O polonês, aproveitando-se da bobeda do britânico, ganhou pela primeira vez na categoria.

Sebastian Vettel também teve bastante destaque, principalmente na segunda parte da temporada, conseguindo vencer na Itália com a Toro Rosso, antiga Minardi, largando na pole. A Renault também voltou a vencer, em Cingapura, no famoso caso de crashgate, quando Nelsinho Piquet bateu para paralisar a corrida, ajudando o companheiro de equipe Alonso. Na etapa seguinte, no Japão, o asturiano voltou a subir no ponto mais alto do pódio, aproveitando-se dos incidentes entre as McLarens e as Ferraris nas primeiras voltas, fazendo uma corrida regular.

Na China, em corrida vencida por Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen devolveu a Massa a ajuda do ano anterior, cedendo a 2ª colocação ao brasileiro. Com isso, bastava a Hamilton o 5º lugar no Brasil.

Largando na frente diante da torcida, Felipe Massa teve uma atuação sólida, vencendo a corrida, seguido por Fernando Alonso e Kimi Raikkonen. Mas a chuva que caiu nas voltas finais, ajudou a tornar a disputa mais emocionante. As Toyotas permaneceram com pneu de pista seca, dando a Timo Glock a 4ª posição. Na penúltima volta, Vettel superou Hamilton, dando o título a Felipe Massa durante alguns instantes. Mas na última volta, Glock não conseguiu sustentar o ritmo, em razão dos pneus, caindo para o 6º lugar, dando a Lewis Hamilton o caneco por um ponto. Durante alguns segundos Felipe Massa esteve com o caneco nas mãos.

Classificação Final

Pilotos

1º) Lewis Hamilton, 98 Pontos
2º) Felipe Massa, 97 Pontos
3º) Kimi Raikkonen, 75 Pontos
4º) Robert Kubica, 75 Pontos
5º) Fernando Alonso, 61 Pontos
6º) Nick Heidfeld, 60 Pontos
7º) Heikki Kovalainen, 53 Pontos
8º) Sebastian Vettel, 35 Pontos
9º) Jarno Trulli, 31 Pontos
10º) Timo Glock, 25 Pontos

Equipes

1º) Ferrari, 172 Pontos
2º) McLaren Mercedes, 151 Pontos
3º) BMW, 135 Pontos
4º) Renault, 80 Pontos
5º) Toyota, 56 Pontos
6º) Toro Rosso Ferrari, 39 Pontos

Vitórias

Pilotos

Felipe Massa, 6 Vitórias (Bahrein, Turquia, França, Europa, Bélgica e Brasil)
Lewis Hamilton, 5 Vitórias (Austrália, Mônaco, Inglaterra, Alemanha e China)
Kimi Raikkonen, 2 Vitórias (Malásia e Espanha)
Fernando Alonso, 2 Vitórias (Cingapura e Japão)
Robert Kubica, 1 Vitória (Canadá)
Heikki Kovalainen, 1 Vitória (Hungria)
Sebastian Vettel, 1 Vitória (Itália)

Equipes

Ferrari, 8 Vitórias (Felipe Massa 6, Kimi Raikkonen 2)
McLaren Mercedes, 6 Vitórias (Lewis Hamilton 5, Heikki Kovalainen 1)
Renault, 2 Vitórias (Fernando Alonso 2)
BMW, 1 Vitória (Robert Kubica 1)
Toro Rosso Ferrari, 1 Vitória (Sebastian Vettel 1)

Poles

Pilotos

Lewis Hamilton, 7 Poles (Austrália, Canadá, Alemanha, Hungria, Bélgica, Japão e China)
Felipe Massa, 6 Poles (Malásia, Turquia, Mônaco, Europa, Cingapura e Brasil)
Kimi Raikkonen, 2 Poles (Espanha e França)
Robert Kubica, 1 Pole (Bahrein)
Heikki Kovalainen, 1 Pole (Inglaterra)
Sebastian Vettel, 1 Pole (Itália)

Equipes

Ferrari, 8 Poles (Felipe Massa 6, Kimi Raikkonen 2)
McLaren Mercedes, 8 Poles (Lewis Hamilton 7, Heikki Kovalainen 1)
BMW, 1 Pole (Robert Kubica 1)
Toro Rosso Ferrari, 1 Pole (Sebastian Vettel 1)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Torcedor Misto: uma discussão constante nos últimos tempos

Opinião dos torcedores

Muito comum em grande parte do país, o torcedor misto cria identidade por um time de sua região, além de acompanhar e apoiar determinada equipe dos principais centros do país, geralmente do eixo Rio-São Paulo. Do seu ponto de vista, como você analisa a questão do “torcedor misto”?

João Vicente Savaris dos Passos, estudante de Administração/UFSC e Edificações/CEFET-SC

"Sou contra, mas entendo, porque tenho muitos amigos que moram em São Paulo, mas que acabam adotando um time daqui, por exemplo. Mas o pessoal que nasce aqui, e torce para outro time, eu não gosto, deveria priorizar a sua região, ter prioridade de ir ao estádio. O torcedor dos times de São Paulo, apoiam os times de lá, não torcem por times daqui, são só eles, então, devem valorizar os times daqui."

Lizandro Macedo, profissional liberal e formado em Ciências Contábeis/UFSC

"Eu sou um deles. Sou um torcedor do Flamengo, nasci em Santa Catarina, em Lages, e me criei em Florianópolis. Tem o Avaí, o Figueirense, se bem que na época, quando eu comecei a torcer e gostar de futebol, ambos não tinham tradição a nível nacional. Hoje não, depois de alguns anos, de uns 10 anos para cá, eles têm alguma expressão, e, pode-se dizer, que a geração atual vai torcer mais para Avaí ou Figueirense, de uma equipe de seu estado, da sua região. Mas no meu caso, por exemplo, não. Eu fui para Floripa, e por algum motivo, por influência do meu tio, ele me fez gostar do Flamengo, um time lá do Rio. Às vezes o pessoal pergunta, por que um time do Rio, mas o time do Flamengo, e eu acho que outros times, mas o maior exemplo é o Flamengo, que não é um time regional, é nacional, está em todos os cantos, então isso pode acontecer. Sou um torcedor misto, independente disso, moro em Floripa, em outro lugar, enfim, estou torcendo pelo Flamengo."

Lúcio Luiz, formado em Jornalismo/Fuvest, Lages-SC

"Analiso com naturalidade. Acho que você não pode torcer para dois times que são rivais. Sou colorado. Não tem como eu torcer pelo Inter e pelo Grêmio, é realmente bem complicado, fica bem maria vai com as outras, então eu sou colorado e não torço pelo Grêmio. Esse negócio de dizer, ah, o Brasil está sendo representado. Posso até dar uma olhadinha, mas com certeza vou estar secando o adversário. Ser misto, eu acho que é uma coisa interessante, você estar torcendo para um time em nível local, e outro nacional, é completamente diferente, sou colorado, e tenho meu time de coração, que é o Inter, de Lages, que não deixa de ser Inter, então, sou duas vezes colorado, e eu considero que isso é natural, legal, assim como também muitos gremistas, flamenguistas, sãopaulinos, que torcem também para o nosso Inter de Lages, então isso acaba diversificando, mas ser maria vai com as outras não é legal, mas ter dois times de coração, existe, e eu sou prova disso, existe, gosto dos dois times que eu escolhi para torcer, e já tive a oportunidade, digamos assim, de mudar de time, e, mesmo com alegrias ou tristezas, temos motivos e razões para escolher ele."

Luiz Augusto Macedo, profissional liberal

"Torcedor misto, eu não entendo o que é isso. Eu, de alma, nasci, sou e sempre serei Flamengo. Eu sou Flamengo até morrer, e até depois de morrer. Isso não tem como mudar, até por que graças ao teu pai (Nilson Tadeu Passos, pai do titular deste blog), que também é um rubro negro, e eu sou, vou ser sempre. Aqui em Santa Catarina, eu torço pelo Figueirense, mas em um confronto Figueirense e Flamengo, eu sou Flamengo, então, essa coisa de torcedor misto, aí é vontade de cada um. Cada um faz o que quiser, e aí, claro, odiamos alguns times. Por exemplo, eu odeio o Vasco, o Avaí, o Corinthians, o Grêmio, o Internacional, o Palmeiras, o São Paulo, e cada um vai seguir a sua linha."

Mauro Pandolfi, jornalista formado pela UFSC

"É natural. Quantos meninos vemos, nas ruas, com camisas do Barcelona, do Milan, dos times ingleses, porque é a visibilidade. Atualmente, os campeonatos europeus são vistos como os brasileiros. É normal, onde tem os grandes jogadores, gerarem torcedores. O que gera o torcedor é um bom time, ou um bom jogador? As duas coisas. O torcedor, como você chama misto, tem a tendência de torcer para o time local e tende a uma equipe de mais visibilidade, uma importância maior. Foi muito vermos em Florianópolis, as pessoas torcerem pelos clubes cariocas, e depois, os gaúchos, pela migração deles, e, principalmente no caso dos clubes cariocas, não pode esquecer os meios de comunicação. Nos anos 40 e 50, as rádios cariocas invadiam todos os lares do Brasil. Eles tinham a penetração da Globo, a rádio nacional tinha o sinal da Globo. Então as pessoas escutavam os jogos de lá, criavam essa identidade. Quando eu era criança, em Lages, o que mais me chamava a atenção, era o telejornal, antes dos filmes, tinham sempre a imagem de jogos. Eu sou um torcedor misto, como você chama. Eu sou gaúcho, torço pelo Grêmio, e aqui, a minha torcida é o Figueirense, ainda continuo sendo mais gremista que torcedor do alvinegro, mas os meus filhos, já não têm mais a necessidade, já não torcem para times de fora, porque os times daqui já são times nacionalizados, eles se nacionalizaram. Os meus filhos torcem pelo Figueirense em primeiro lugar, não vem o Grêmio em primeiro lugar, então, essas coisas mudam. A partir do momento em que se tornam mais visíveis os clubes, tende a se unificar em um só clube, mas eu não vejo problema, é salutar. Eu era leitor e colecionador da placar. Eu tinha um time na Itália, um na Alemanha, um na Argentina, um no Pará, um em Santa Catarina, um no Rio Grande do Sul, um em Minas Gerais, um no Rio de Janeiro, um em São Paulo, e isso era normal. Isso é normal para uma criança que está começando a descobrir o futebol. Hoje é mais fácil ainda pela massificação do futebol na televisão. Todo dia você vê futebol, todo dia você se encanta por uma camisa, por um clube, um jogador, é muito normal isso, eu acho até salutar isso."

"Essa coisa de ter um torcedor, que você chama de misto, é um processo de globalização em que o mundo está ao seu lado. Barcelona, Manchester, nem Londres ficam longe daqui. Então, tudo está próximo a você, tudo está visto. Quando eu era criança, o que é que eu via? Eu via o Internacional, de Lages, enfrentando os times das outras cidades. Depois que eu vim para cá, eu vi alguns times de fora, vindo jogar aqui. Hoje não. Você liga a televisão, você está em todos os lugares. Você começa a se globalizar, a ter uma visão mais ampla, o mundo não é mais longe, é perto. Quando o mundo é perto, você tem a tendência de gostar de várias coisas, de outros lugares, ao mesmo tempo. O futebol é isso, apesar de eu achar que o futebol é a última identidade que sobra. Os clubes locais, a tendência do torcedor mais fanatizado, de clube local é se tornar um torcedor mais agressivo, porque é a última identidade que serve para ele. Quando ele age em grupo, age com uma certa violência. Você percebe isso na internet, nos blogs, quando os torcedores de Avaí e Figueirense, quando um cutuca o outro, às vezes tem uma provocações mais exacerbadas, algumas análises exacerbadas. Isso é um protótipo de sociedades que tem, não provincianismos, sem amplitude. Hoje o mundo é mais amplo, e quando é mais amplo, tem maiores possibilidades de torcer para outras coisas, a visibilidade é maior. Quando você é mais restrito, você se fecha, torna-se mais fanático e mais agressivo, então, esse é o risco do torcedor local, de perder a brincadeira, e a rivalidade se torna mais agressiva, esse é o risco do torcedor local."

Nilson Tadeu Passos, empresário, formado em Engenharia Elétrica/UFSC

"O torcedor misto veio a existir quando os times, na sua região, no seu estado, começam a se destacar. Se Santa Catarina, hoje, não tivesse dois times na primeira divisão, provavelmente as pessoas torceriam por clubes de fora, e em segundo plano, pelo clube da sua cidade, do seu estado. Eu acho válido isso, quando as pessoas deveriam torcer pelo time da sua cidade, independente dos outros. Isso fortalece a equipe local. Sou favorável. Não é o meu caso. Eu moro em uma cidade que eu adotei. Agora eu estou vendo meu sonho realizado, vendo os dois times da cidade onde adotei, na primeira divisão. Torcerei por eles, para o sucesso deles. O dia que o meu time, da minha cidade estiver nessa posição, provavelmente ele será meu primeiro clube. Hoje torço para um time de fora, do Rio de Janeiro, o Flamengo, o meu primeiro clube, e espero que no futuro, o time de onde eu nasci, o primeiro que eu torci, venha a se destacar, aí eu torço para ele também."

Silvio Carlos Breda Junior (Kuky), estudante de História/UFSC

"Torcedor misto pode até ser legal, mas tem aquele negócio, no caso do Avaí e do Figueirense. É muito difícil você ver um avaiano torcer para o Figueirense, mesmo sendo contra um time de fora. A mesma coisa o inverso, mas é legal ter, por exemplo, nós aqui em Santa Catarina, vem a ser legal ter mais de um representante na primeira divisão, dois três, quanto mais, melhor, é mais investimento para o próprio estado. Aí assim, torcer para um time de fora, eu acho que seria legal mais em uma questão internacional. O Internacional, no campeonato mundial, eu vi muito apoio de sãopaulino, cruzeirense, por estar representando o Brasil no exterior. Dentro do futebol nacional, até fica estranho você torcer para um time que não é o seu, só se for para beneficiá-lo, aí você torce. Tem aquele negócio, o torcedor seca aquele time que perdendo, ajuda o nosso, mas é basicamente isso. A não ser que você simpatize com um clube, seja o Cruzeiro, por exemplo, ou por outro time. Não vejo por que não torcer para ele, mas também não quanto meu time principal."

GP do Bahrein é cancelado

Crise política bahrenita causa cancelamento da corrida no país do Golfo Pérsico

Os problemas políticos envolvendo o Bahrein tiveram como consequência o cancelamento da etapa de abertura da temporada de 2011 da Fórmula 1, transferindo para a Austrália a condição de corrida inicial deste ano.

A etapa australiana, que abriu o campeonato entre 1996 a 2005 e de 2007 a 2009, volta a iniciar a disputa.

No momento, ainda existe a hipótese de adiamento da corrida bahrenita para o final da temporada, podendo ser encaixada em novembro, entre a prova em Abu Dhabi e Interlagos.

Leia Mais:

IG Grande Prêmio: Bahrein confirma adiamento da prova, e F1 só começa na Austrália, em 27/3

Globo Esporte: GP do Bahrein de F-1 é cancelado

Terra Esportes: Organização confirma adiamento do GP do Bahrein de F1

Lancenet: Corrida de abertura no Bahrein é cancelada

Podium GP: Bahrein é cancelado e F1 larga na Austrália

Daniel Dias (Clic RBS): GP do Bahrein pode ser adiado

Continental Circus: Ultima Hora: GP do Bahrein adiado

Por fora dos Boxes: Bahrein: testes cancelados, GP adiado

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Kimi Raikkonen tira desvantagem e supera dupla da McLaren

Com a aposentadoria de Michael Schumacher, Kimi Raikkonen deixou a McLaren, depois de cinco temporadas e foi para o lugar do alemão na Ferrari. A equipe de Woking, contratou o bicampeão Fernando Alonso para substituir o piloto finlandês, apostando no jovem Lewis Hamilton, um investimento da escuderia inglesa.

A temporada foi bem disputada, mas ficou restrita entre McLaren e Ferrari, com maior destaque para a BMW. Campeã nos dois anos anteriores, a Renault teve um ano difícil. Giancarlo Fisichella começou bem, mas perdeu o ritmo ao longo do campeonato, sendo superado pelo companheiro Heikki Kovalainen, que foi melhorando na parte final da disputa, conseguindo o único pódio do time francês, com o 2º lugar no Japão.

Aproveitando-se dos problemas de Felipe Massa nos treinos de classificação, Kimi Raikkonen estreou na Ferrari largando na frente e vencendo a etapa de abertura do campeonato. Na Malásia, a vitória ficou com Fernando Alonso, ganhando a primeira a bordo do time prateado. A partir do Bahrein, Lewis Hamilton, superado pelo espanhol em ambas as corridas, passou a andar mais rápido e dar trabalho aos adversários, assumindo a liderança, perdendo apenas em Mônaco e no encerramento do ano.

No Grande Prêmio do Canadá, em corrida repleta de incidentes, o estreante inglês vence a primeira e assume a liderança na classificação, para perder somente no Brasil. Enquanto na Ferrari a disputa entre Raikkonen e Massa era nas pistas, na McLaren o ambiente começou a pesar também nos bastidores. Fernando Alonso reclamava que a equipe não dava o devido tratamento ao campeão, sentindo-se desrespeitado pelo time.

Ferrari e McLaren continuavam alternando vitórias, e, em Monza, quando Massa desistiu por problemas no carro, a equipe de Maranello optou trabalhar para Raikkonen, mais próximo dos líderes na classificação, em apoio decisivo para a conquista do competidor nórdico. Na escuderia inglesa, o ambiente foi piorando, e, depois da Hungria, denúncias de espionagem envolvendo membros dos times inglês e italiano levaram a desclassificação no mundial de construtores.

Na corrida do Japão, disputada sob fortes chuvas, Sebastian Vettel, começa a surgir como um novo talento da Fórmula 1, mas abadonou após bater com o futuro companheiro de Red Bull, Mark Webber. Vettel substituiu Kubica nos Estados Unidos, chegando em 8º lugar, substituindo o ianque Scott Speed na Toro Rosso, equipe satélite dos rubrotaurinos. Na chuvosa etapa nipônica, Hamilton venceu e ficava bem próximo do título, 12 pontos a frente de Fernando Alonso e a 17 de vantagem sobre Kimi Raikkonen.

Mas na China, o finlandês, largando em 2º lugar, aproveitou-se da afobação do jovem inglês e venceu, enquanto Hamilton, com os pneus desgastados, ficou atolado na entrada dos boxes. No Brasil, Felipe Massa, largando na pole, manteve a liderança, e Raikkonen, saindo da 2ª fila, ficou atrás do companheiro, superando os dois carros da McLaren. Nas primeiras voltas, Hamilton errou novamente e andou lentamente durante quase uma volta, caindo para as últimas posições. Após as paradas para trocas de pneu e reabastecimento, o finlandês voltou na frente, e com a ajuda do colega de equipe, superava sua ex-equipe e chegava ao título mundial.

Classificação Final

Pilotos

1º) Kimi Raikkonen, 110 Pontos
2º) Lewis Hamilton, 109 Pontos
3º) Fernando Alonso, 109 Pontos
4º) Felipe Massa, 94 Pontos
5º) Nick Heidfeld, 61 Pontos
6º) Robert Kubica, 39 Pontos
7º) Heikki Kovalainen, 30 Pontos
8º) Giancarlo Fisichella, 21 Pontos
9º) Nico Rosberg, 20 Pontos
10º) David Coulthard, 14 Pontos

Equipes

1º) Ferrari, 204 Pontos
Desclassificado: McLaren Mercedes, 203 (218) Pontos*
2º) BMW, 101 Pontos
3º) Renault, 51 Pontos
4º) Williams Toyota, 33 Pontos
5º) Red Bull Renault, 24 Pontos
6º) Toyota, 13 Pontos
A McLaren perdeu os 15 pontos somados na Hungria em virtude do incidente em que Alonso trancou Lewis Hamilton nos boxes, e, posteriormente, desclassificada do mundial de construtores devido ao escândalo de espionagem envolvendo Mike Couhglan, do time inglês, e Nigel Stepney, da escuderia de Maranello.

Vitórias

Pilotos

Kimi Raikkonen, 6 Vitórias (Austrália, França, Inglaterra, Bélgica, China e Brasil)
Lewis Hamilton, 4 Vitórias (Canadá, Estados Unidos, Hungria e Japão)
Fernando Alonso, 4 Vitórias (Malásia, Mônaco, Europa e Itália)
Felipe Massa, 3 Vitórias (Bahrein, Espanha, Turquia)

Equipes

Ferrari, 9 Vitórias (Kimi Raikkonen 6, Felipe Massa 3)
McLaren Mercedes, 8 Vitórias (Lewis Hamilton 4, Fernando Alonso 4)

Poles

Pilotos

Lewis Hamilton, 6 Poles (Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Hungria, Japão e China)
Felipe Massa, 6 Poles (Malásia, Bahrein, Espanha, França, Turquia e Brasil)
Kimi Raikkonen, 3 Poles (Austrália, Europa e Bélgica)
Fernando Alonso, 2 Poles (Mônaco e Itália)

Equipes

Ferrari, 9 Poles (Felipe Massa 6, Kimi Raikkonen 3)
McLaren Mercedes, 8 Poles (Lewis Hamilton 6, Fernando Alonso 2)

Torcedor Misto: uma discussão constante nos últimos tempos

Priorizar times de sua região ou dos maiores centros do país?

Muitas regiões do país, especialmente Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil, os torcedores desses locais escolherem times da região Sudeste para torcer. Como consequência, as equipes do eixo Rio-São Paulo, como Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Vasco possuem as maiores torcidas do país.

Além disso, as maiores emissoras nacionais, com destaque para Rede Globo e Bandeirantes, dão muito enfoque e espaço na mídia para as agremiações cariocas e paulistas, até pelo fato de contarem com maior número de torcedores, garantindo mais audiência.

Em Santa Catarina, por exemplo, Avaí e Figueirense, com o crescimento de ambos nos últimos 10 anos, aliado ao acesso à elite do futebol brasileiro, conseguiram conquistar mais espaço, antes ocupado pelos times do Rio e de São Paulo. Até o final dos anos de 1990, era comum os moradores, até nativos da Grande Florianópolis darem preferência para os clubes da Série A, pela possibilidade de ver uma equipe mais expressiva ganhar a competição nacional.

Mauro Pandolfi, jornalista, afirma que a questão do torcedor misto é uma tendência por conta da globalização social que vivemos, através dos meios de comunicação, tornando mais acessíveis para as pessoas acompanharem outras culturas de diversos cantos do planeta.

Por outro lado, João Vicente Savaris dos Passos, estudante de Administração, diz que os torcedores do Rio de Janeiro e de São Paulo torcem apenas pelo time da região, defendendo o torcedor misto apenas quando as pessoas deixam a região de origem para morar em outra cidade.

Buracos no Itacorubi

Estradas esburacadas e falta de manutenção eficiente são problemas na região

Um dos maiores problemas viários nas regiões do Itacorubi, onde resido, e no Santa Mônica são os constantes buracos nas estradas, principalmente após as chuvas. A falta de manutenção, como recapeamento do asfalto, continuam abrindo outros ao longo das vias, no caso a Rodovia SC 404, também conhecida como Admar Gonzaga, a Madre Benvenutta e a Rua Acelon Pacheco da Costa.


Ano passado, quando estava indo trabalhar em um sábado, na campanha de vacinação do idoso, o motorista da repartição em que trabalhava passou por cima do buraco, coberto pela chuva, tendo o pneu furado, na entrada da Rua Acelon Pacheco da Costa. A prefeitura vem e faz um remendo, o que vem sendo insuficiente para resolver a situação.

No último fim-de-semana, a placa colocada no ponto de ônibus, em frente ao Hotel Mercure, com a frase “ESTOU AQUI”.

Confira as fotos:



Data das Fotos: 20/02/2011
Fotos: Diego Wendhausen Passos

Rodovia SC 404 - Admar Gonzaga, em frente ao Hotel Mercure - Itacorubi



Entrada da Rua Acelon Pacheco da Costa



Pequenos buracos na entrada da Rua Acelon Pacheco da Costa podem até danificar pneus de carro

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Nick Heidfeld é escolhido substituto de Robert Kubica

Piloto alemão é escolhido para substituir o ex-companheiro nos tempos de BMW

Disputando a vaga com o brasileiro Bruno Senna nos testes realizados pela Renault, o alemão Nick Heidfeld foi escolhido pela equipe francesa para substituir o ex-companheiro no time bávaro. Robert Kubica sofreu um grave acidente quando disputava uma prova de rali, na Itália, quase perdendo a mão direita e com uma série de lesões, ficando afastado por alguns meses das competições.

Um dos fatores que pesou na escolha por Heidfeld foi a experiência do competidor germânico, há 10 anos na Fórmula 1, onde passou por Prost, Sauber, Jordan, Williams e BMW, onde correu ao lado de Kubica entre as temporadas de 2006 a 2009.

Leia Mais:

Globo Esporte: Nick Heidfeld vai substituir Robert Kubica na Renault-Lotus em 2011

IG Grande Prêmio: Lotus Renault confirma Heidfeld como substituto de Kubica na F1 em 2011

Terra Esportes: Renault frustra B. Senna e anuncia Heidfeld na vaga de Kubica

Lancenet: Renault confirma Heidfeld na vaga de Kubica

Podium GP: Heidfeld substitui Kubica na Lotus Renault


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Michael Schumacher supera marca de Fangio

A temporada de 2003 iniciou com algumas mudanças, a começar pelo sistema de pontuação, passando a premiar os oito melhores classificados nas corridas. Outra das mudanças eram nos treinos de sábado. Os pilotos passaram a ter uma volta e cada um andando sozinho na pista, com a quantidade de combustível que utilizasse na largada. Foi o pior sistema já inventado pela Fórmula 1.

O campeonato foi bem disputado, com Ferrari, McLaren, Williams e Renault disputando as poles e as vitórias. No início da disputa, a equipe de Woking, mesmo com o carro do ano anterior, conseguiu liderar durante as primeiras etapas. Kimi Raikkonen, pontuando regularmente, manteve a liderança até o Grande Prêmio do Canadá, quando bateu no treino oficial, tendo que largar em último. Mesmo assim, o finlandês conseguiu chegar na 6ª colocação. Outra corrida de destaque foi o confuso Grande Prêmio do Brasil. Rubens Barrichello desistiu com pane seca, quando era líder. A decisão sobre o resultado final da corrida foi confirmado na semana seguinte. Fisichella havia ultrapassado Raikkonen e ocupava a liderança por duas voltas, quando Webber pateu próximo a reta dos boxes, e Alonso, passando pelos destroços do Jaguar, colidiu forte contra o muro, interrompendo a corrida. O piloto da McLaren recebeu o troféu de vencedor, mas as filmagens tiveram que ser revistas, confirmando a primeira vitória de Giancarlo Fisichella na Fórmula 1.

Entre as etapas alemãs, Nurburgring e Hockenheim, a Williams não venceu apenas na Inglaterra, quando Rubens Barrichello saiu na frente e venceu a corrida, em uma recuperação espetacular. Em Nurburgring e na França, Ralf Schumacher venceu seguido pelo companheiro Montoya. Na Alemanha, o colombiano venceu e contou com a sorte, já que Ralf bateu com Raikkonen e Rubinho na largada, enquanto Michael Schumacher teve um pneu furado quando era 2º, caindo para 7º lugar.

Nas três últimas etapas, a Ferrari ganhou e levou mais um título de pilotos e construtores para Maranello. O piloto alemão, ao contrário dos dois anos anteriores, teve mais dificuldades para levantar o caneco. Kimi Raikkonen, mesmo vencendo apenas uma vez, chegou ao Japão precisando vencer e torcer para Schumacher não pontuar, mas o finlandês foi 2º colocado, e o germânico 8º lugar, superando o recorde que pertencia ao argentino Juan Manuel Fangio.

Classificação Final

Pilotos

1º) Michael Schumacher, 93 Pontos
2º) Kimi Raikkonen, 91 Pontos
3º) Juan Pablo Montoya, 82 Pontos
4º) Rubens Barrichello, 65 Pontos
5º) Ralf Schumacher, 58 Pontos
6º) Fernando Alonso, 55 Pontos
7º) David Coulthard, 51 Pontos
8º) Jarno Trulli, 33 Pontos
9º) Jenson Button, 17 Pontos
10º) Mark Webber, 17 Pontos

Equipes

1º) Ferrari, 158 Pontos
2º) Williams BMW, 144 Pontos
3º) McLaren Mercedes, 142 Pontos
4º) Renault, 88 Pontos
5º) BAR Honda, 26 Pontos
6º) Sauber Petronas, 19 Pontos

Vitórias

Pilotos

Michael Schumacher, 6 Vitórias (San Marino, Espanha, Áustria, Canadá, Itália e Estados Unidos)
Juan Pablo Montoya, 2 Vitórias (Mônaco e Alemanha)
Rubens Barrichello, 2 Vitórias (Inglaterra e Japão)
Ralf Schumacher, 2 Vitórias (Europa e França)
Kimi Raikkonen, 1 Vitória (Malásia)
Fernando Alonso, 1 Vitória (Hungria)
David Coulthard, 1 Vitória (Austrália)
Giancarlo Fisichella, 1 Vitória (Brasil)

Equipes

Ferrari, 8 Vitórias (Michael Schumacher 6, Rubens Barrichello 2)
Williams BMW, 4 Vitórias (Juan Pablo Montoya 2, Ralf Schumacher 2)
McLaren Mercedes, 2 Vitórias (Kimi Raikkonen 1, David Coulthard 1)
Renault, 1 Vitória (Fernando Alonso 1)
Jordan Ford, 1 Vitória (Giancarlo Fisichella 1)

Poles

Pilotos

Michael Schumacher, 5 Poles (Austrália, San Marino, Espanha, Áustria e Itália)
Rubens Barrichello, 3 Poles (Brasil, Inglaterra e Japão)
Ralf Schumacher, 3 Poles (Mônaco, Canadá e França)
Kimi Raikkonen, 2 Poles (Europa e Estados Unidos)
Fernando Alonso, 2 Poles (Malásia e Hungria)
Juan Pablo Montoya, 1 Pole (Alemanha)

Equipes

Ferrari, 8 Poles (Michael Schumacher 5, Rubens Barrichello 3)
Williams BMW, 4 Poles (Ralf Schumacher 3, Juan Pablo Montoya 1)
McLaren Mercedes, 2 Poles (Kimi Raikkonen 2)
Renault, 2 Poles (Fernando Alonso 2)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

DAQUI Jornal e DAQUI Web farão cobertura do distrito de Santo Antônio de Lisboa e arredores

Dois veículos de comunicação do distrito de Santo Antônio de Lisboa serão lançados neste sábado (12.2) no Engenho e Casarão dos Andrade, com a presença da banda Gente da Terra, os músicos australianos Carl Cleves e Parrisa Bouas, e o artista Valdir Agostinho, além de projeção de fotografias e exposição de artes. Tudo isso será regado com caldo de feijão, cachaça artesanal de Ratones, sucos e pirão d’água com linguiça, incluídos no custo do convite (R$ 20,00).

O DAQUI Jornal começa com oito páginas em cores, tiragem de três mil exemplares e circulação no distrito de Santo Antônio de Lisboa (Sambaqui, Barra do Sambaqui, Santo Antônio, Barreira, Caminho dos Açores/Praia Comprida, Cacupé), chegando ao Saco Grande, Ratones, Daniela e Praia do Forte. O segundo veículo é o site DAQUI Web, noticioso, com atualização diária, apresentando uma extensa lista de serviços e links dos blogs e sites da região.

O projeto é de responsabilidade da empresa DAQUI Edições, criada para viabilizar a iniciativa pelo jornalista e historiador Celso Martins (coordenação editorial) e a cantora e acadêmica de jornalismo Joana Cabral (coordenação comercial). A artista visual Helena Rodrigues atua por enquanto como contato comercial, com o apoio direto de entidades comunitárias e lideranças locais.

Programa musical
20h – Gente da Terra.
21h – Ato de lançamento.
21h30 – Carl Cleves e Parrisa Bouas.
22h – Banda de músicos uruguaios.
22h30 – Valdir Agostinho

Local
Engenho e Casarão dos Andrade. Caminho dos Açores/Praia Comprida, 1180 (Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis-SC.

Início
20 horas

Atividades
Projeção de fotos de paisagens da região e exposição de obras dos artistas Cláudio Andrade e Neri Andrade.

Alimentos e bebidas
Caldo de feijão, cachaça artesanal de Ratones, sucos e pirão d´’agua com lingüiça (incluídos no convite), mais cerveja com venda à parte.

Mais informações
Celso Martins (3335 0200)

Leia Mais
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Blog do Tupã: DAQUI Jornal e DAQUI Web farão cobertura do distrito de Santo Antônio de Lisboa e arredores

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Jacques Villeneuve sai ileso de batida e leva o mundial

Campeão na extinta Indy Car, em 1995, o filho do ex-piloto Gilles Villeneuve chegou a Fórmula 1 no ano seguinte, substituindo o escocês David Coulthard, pela equipe Williams, correndo ao lado de Damon Hill. Na temporada de estreia, conseguiu bons resultados, conseguindo a pole na primeira corrida e terminando em 2º lugar, perdendo o título na última etapa.

A temporada de 1997 foi uma das mais disputadas dos anos de 1990, com seis vencedores diferentes e boas disputas nas pistas. McLaren, Ferrari e Benetton mantiveram as duplas do ano anterior, enquanto a campeã Williams contratou o alemão Heinz-Harald Frentzen para o lugar de Damon Hill, transferido para a Arrows.

Desde as primeiras etapas, a disputa entre Michael Schumacher, da Ferrari, e Jacques Villeneuve, foi ponto a ponto, até a etapa final. O piloto alemão assumiu a liderança no Canadá, perdendo apenas duas vezes, em Nurburgring, e na Europa, corrida final.

Mesmo com a briga pelo campeonato restrita a dois competidores, outros pilotos e equipes se destacaram. A McLaren voltou a vencer e fazer pole depois de quatro anos, perdendo pontos para os frágeis motores Mercedes. A Benetton ganhou com Gerhard Berger na Alemanha, fazendo a pole na mesma pista e com Jean Alesi, em Monza. Jordan, a estreante Prost, adquirida pelo ex-campeão francês no lugar da antiga Ligier, Sauber e Stewart, também debutante no grid, tiveram atuações destacadas em algumas corridas.

Na etapa final, em Jerez de la Frontera, Villeneuve, Schumacher e Frentzen, nesta ordem, fizeram o mesmo tempo nos treinos de classificação: 1:21.072, mas o canadense, por registrar o tempo antes dos alemães, ficou com a pole. A disputa durou até a volta 47, quando o piloto norte-americano tentou ultrapassar o ferrarista, causando uma leve colisão entre ambos. Michael Schumacher ficou pelo caminho, enquanto Jacques Villeneuve foi ultrapassado por Mika Hakkinen, que venceu pela primeira vez na principal categoria do automobilismo, e David Coulthard na volta final, ficando com o título.

Classificação Final

Pilotos

1º) Jacques Villeneuve, 81 Pontos
Desclassificado: Michael Schumacher 0 (78) Pontos*
2º) Heinz-Harald Frentzen, 42 Pontos
3º) David Coulthard, 36 Pontos
4º) Jean Alesi, 36 Pontos
5º) Gerhard Berger, 27 Pontos
6º) Mika Hakkinen, 27 Pontos
7º) Eddie Irvine, 24 Pontos
8º) Giancarlo Fisichella, 20 Pontos
9º) Olivier Panis, 16 Pontos
10º) Johnny Herbert, 15 Pontos

* Michael Schumacher foi desclassificado por causa da manobra contra Jacques Villeneuve em Jerez de la Frontera, na etapa final do campeonato.

Equipes

1º) Williams Renault, 123 Pontos
2º) Ferrari, 102 Pontos
3º) Benetton Renault, 67 Pontos
4º) McLaren Mercedes, 63 Pontos
5º) Jordan Peugeot, 33 Pontos
6º) Prost Mugen Honda, 21 Pontos

Vitórias

Pilotos

Jacques Villeneuve, 7 Vitórias (Brasil, Argentina, Espanha, Inglaterra, Hungria, Áustria e Luxemburgo)
Michael Schumacher, 5 Vitórias (Mônaco, Canadá, França, Bélgica e Japão)
David Coulthard, 2 Vitórias (Austrália e Itália)
Heinz-Harald Frentzen, 1 Vitória (San Marino)
Gerhard Berger, 1 Vitória (Alemanha)
Mika Hakkinen, 1 Vitória (Europa)

Equipes

Williams Renault, 8 Vitórias (Jacques Villeneuve 7, Heinz-Harald Frentzen 1)
Ferrari, 5 Vitórias (Michael Schumacher 5)
McLaren Mercedes, 3 Vitórias (David Coulthard 2, Mika Hakkinen 1)
Benetton Renault, 1 Vitória (Gerhard Berger 1)

Poles

Pilotos

Jacques Villeneuve 10 Poles (Austrália, Brasil, Argentina, San Marino, Espanha, Inglaterra, Bélgica, Áustria, Japão e Europa)
Michael Schumacher, 3 Poles (Canadá, França e Hungria)
Heinz-Harald Frentzen, 1 Pole (San Marino)
Jean Alesi, 1 Pole (Itália)
Gerhard Berger, 1 Pole (Alemanha)
Mika Hakkinen, 1 Pole (Luxemburgo)

Equipes

Williams Renault, 11 Poles (Jacques Villeneuve 10, Heinz-Harald Frentzen 1)
Ferrari, 3 Poles (Michael Schumacher 3)
Benetton Renault, 2 Poles (Jean Alesi 1, Gerhard Berger 1)
McLaren Mercedes, 1 Pole (Mika Hakkinen 1)