quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Entrevista com Russo Born

Russo Born
Foto: Diego Wendhausen Passos

Data da Entrevista: 26/07/2011

Russo Born é formado em Geografia e História, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e ministra aulas para escolas, cursos pré-vestibular e preparatórios para concurso público, nas áreas de história, geografia e geopolítica.

Diego: Proveniente da Revolução Russa de 1917, a União Soviética, fundada em 1922, adotando o modelo socialista, contrapondo com a economia de mercado, vigente no sistema capitalista. Até que ponto a economia planificada teve seus pontos positivos?

Russo: A economia planificada foi algo diferente. Eles eram a cada cinco anos, então foi uma tentativa interessante de planejar um crescimento econômico. Ela ajudou vários lugares. No sistema capitalista, por exemplo, se um lugar não é economicamente rentável, não se investe naquele local. Se o número de pessoas é insuficiente, não se investe, porque no sistema capitalista é necessário fazer o possível para que não se caia em uma queda econômica que vá levar o crédito à falência. No sistema socialista, alguns lugares afastados do sistema econômico central, por exemplo, Uzbequistão, Turcomenistão, o próprio Cazaquistão, que são mais distantes, no sistema planejado, planificado, puderam receber esse investimento econômico. Se tem mil pessoas morando naquele lugar, por exemplo, serão criado tantos mil empregos naquele lugar. Se não tem estradas, vai ser criadas, se não tem iluminação, vai ser criada, mesmo incorrendo em uma queda econômica, porque o interessante é ter que desenvolver aquele lugar para criar tantos empregos naquele ponto. Então, no meu ponto de vista, o sistema planificado, ele beneficiou alguns países que não faziam parte do centro econômico. Agora, corrupção existiu. A igualdade que se queria, não existiu. A cúpula socialista se beneficiou gigantescamente do poder que tinha. Investiu-se muito em tecnologia espacial, e não se investiu na modernização e num crescimento para a população, e isso foi muito ruim para o mundo socialista.

Diego: Durante algumas décadas, os soviéticos disputaram com os Estados Unidos a condição de maior economia internacional, em período que ficou conhecido como Guerra Fria, mas as constantes crises econômicas derrubaram a União Soviética, no final de 1991. No seu ponto de vista, quais foram as principais causas que levaram a nação soviética ao fim?

Russo: Foram vários fatores que levaram ao fim da União Soviética. Um, a corrupção desenfreada. A cúpula do poder fazia um gasto gigantesco da sua infraestrutura, o mundo fechado, sem informação da população, transformou o regime em algo desacreditado, tanto que criou-se, já no final do regime socialista, então, quem vai assumir, vai ser o Gorbatchev. Quando o Gorbatchev assume o governo, ele percebe que o mundo socialista já estava completamente falido, e aí, então, propõe duas coisas, uma, que é a Perestroika, e a outra, que foi a Glasnost. A Glasnost era muito importante, que foi uma abertura política para as pessoas então entenderem o que estava acontecendo, a crise era iminente, e a Rússia, ela quebrou então em 1991. Em 1989, quebrou o Muro de Berlim, então, o mundo já estava em colapso, a Glasnost foi a grande abertura política, e a Perestroika seria uma grande reestruturação econômica, para poder colocar a Rússia, a União Soviética, nos eixos socialistas. Não queria se romper com o socialismo, só que não houve como se fazer essa remodelação. Na hora em que foi feita a abertura política, a população se revoltou, e começaram então as revoltas populacionais, e aí levou o mundo ao colapso. Então, a corrupção, um dos grandes problemas do mundo socialista. A cúpula não atendia, o sistema econômico da Rússia não atendia às necessidades da população. Os desvios de verbas eram gigantescos, a população estava desacreditada do sistema, havia uma grande ditadura, e quem reclamava contra o governo, era preso, torturado, então, foram vários, inclusive, investimentos elevados em armamentos. Investiram em tecnologia espacial, a Mir, por exemplo, que é a primeira base de suporte humano, fora do planeja, que quer dizer paz, consumia recursos bilionários, e isso foi quebrando o sistema econômico da União Soviética. Ela foi à falência, ela mesmo se implodiu própria, e a corrupção dentro do próprio governo.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

20 anos do fim da União Soviética

Um projeto comunista que durou quase sete décadas

A Revolução Russa, ocorrida em 1917, culminando na fundação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, cinco anos depois, foi um projeto de instalação do modelo comunista, buscando uma sociedade com menores diferenças sociais.

Com a crise política e social na Rússia, aliado a participação do país na Primeira Guerra Mundial, contribuiu para aumentar a impopularidade do czar Nicolau II, deposto do poder e assassinado junto com toda a família. Os revolucionários fizeram um acordo de paz com os alemães, o de Brest Litovski, em 1918. A Finlândia foi cedida no tratado, passando a país independente.

No período de 1918 e 1921, ocorreu uma guerra civil, entre exército e milícias, e também o exército vermelho (bolchevistas), republicanos liberais e ex-generais czaristas. O primeiro governante após a revolução foi Lenin, permanecendo até 1924, quando faleceu, dando lugar a Joseph Stalin, após vencer a disputa com Trotski. O antigo aliado de Lenin foi perseguido, sendo expulso do Partido Comunista em 1929, também expulso da União Soviética. Troski foi assassinado no México, em 1940, a mando de Stalin.

Durante a gestão stalinista ocorreu também a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), na qual os soviéticos tiveram participação decisiva ao derrotar ao alemães e o exército nazista de Hitler, iniciando uma bipolarização mundial.

Terminada a segunda grande guerra, o centro político e econômico passou a ser os Estados Unidos, que ao longo de quatro décadas dividiu com a União Soviética um cenário geopolítico que ficou conhecido como Guerra Fria, no conflito político e ideológico entre os modelos capitalista e socialista.

Disputas territoriais e políticas marcaram o período. Os norte-americanos patrocinaram inúmeros governos ditatoriais na América Latina e na Ásia. Além disso, as produções de armamentos e a corrida espacial também marcaram a Guerra Fria.

Com a crise em meados dos anos de 1980, a União Soviética começou a fase de declínio, no início do governo de Gorbatchev, que tentou uma reestruturação política e econômica no país, conhecidas como a Perestroika e a Glasnost.

Porém, os problemas sociais e políticos aumentaram, os governos ditatoriais no leste europeu foram caindo, a derrota no Afeganistão para as tropas lideradas por Osama Bin Laden, após 10 anos de combates contra os afegãos, aliado a queda do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha, em 1990, e, também, os elevados gastos do governo e os inúmeros casos de corrupção foram levando o sonho comunista ao fim, em 1991.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mosquito é encontrado morto

Amilton Alexandre, um dos estudantes presos pela Ditadura Militar na Novembrada, em 1979, foi encontrado morto no bairro Pedra Branca, onde residia.

Titular do Blog Tijoladas, o site denunciava casos envolvendo a administração pública, manifestando-se de forma polêmica contra o poder público, o que gerou inúmeras controvérsias e polêmicas nos meios sociais e midiáticos.

Envolvido com mais de 30 processos na justiça e enfrentando problemas financeiros, Mosquito parou com as atividades no site semana passada, quando completou 32 anos da Novembrada.

Nota do blogueiro:

Conheci o Mosquito em 2009, já com o blog em andamento. Várias vezes, dizia que ele fazia loucuras e vivia no limite, devido ao vocabulário utilizado contra adversários ou desafetos. Nunca cheguei a ter problemas com ele. Quando nos encontrávamos, normalmente conversávamos pouco, devido a correria diária. Eu me diverti muito com o site dele e com as colocadas polêmicas que fazia, mesmo dizendo a ele em certa ocasião que não adoto a linha do site dele.


Rádio Criciúma: Morre o polêmico blogueiro Amilton Alexandre, o Mosquito

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Kimi Raikkonen volta a Fórmula 1

Finlandês retorna depois de dois anos

A Lotus anunciou o nórdico Kimi Raikkonen para competir pela equipe inglesa no próximo ano. O time de Enstone ainda não anunciou o segundo piloto. Vitaly Petrov, Bruno Senna e Romain Grosjean são os mais cotados para a vaga, que ficará com o polonês Robert Kubica caso retorne após o acidente sofrido na Itália no começo do ano.

Ausente da Fórmula 1 durante dois anos, Raikkonen competiu nos ralis pela equipe junior da Citroen, que neste ano correu como Ice GP. Sem resultados satisfatórios, o finlandês chegou a ficar ausente da etapa australiana.

Leia mais:

IG Grande Prêmio: Lotus Renault anuncia contratação de Raikkonen, que volta à F1 após 2 anos

Esportes Terra: Após anúncio de Kimi, B. Senna mantém esperança de ficar na Renault

Globo Esporte: Renault-Lotus anuncia retorno de Kimi Raikkonen na temporada 2012 da F-1

UOL Esporte: Räikkönen acerta volta à F-1 e assina com a Renault; futuro de B. Senna fica indefinido

Blog Fórmula 1 (Tomás Motta): Kimi na Renault – Por essa ninguém esperava

domingo, 27 de novembro de 2011

Mark Webber vence no Brasil

Australiano vence pela primeira vez na temporada e garante o 3º lugar entre os pilotos

Equipe Red Bull garantiu mais uma pole e garantiu a dobradinha, com Vettel cedendo a vitória ao companheiro de equipe Mark Webber. O time austríaco venceu sem grandes dificuldades, dominando a corrida e perdendo a liderança apenas na primeira troca de pneus, quando Felipe Massa perdeu a dianteira para Vettel na pista. Reclamando de problemas no câmbio, o campeão da temporada cedeu a 1ª posição para o companheiro de equipe Webber, que seguiu firme rumo a vitória.

McLaren e Ferrari próximas

Mesmo com a equipe de Woking sendo superior aos carros de Maranello nos treinos de classificação, as equipes tiveram boas disputas ao longo da corrida. Fernando Alonso superou Jenson Button ainda nas primeiras voltas. Mantendo o carro na pista a fazendo uma passagem a menos pelos boxes, Felipe Massa conseguiu segurar Lewis Hamilton por algumas voltas, mas o piloto inglês desistiu por problemas no câmbio. Nas voltas finais, aproveitando-se do melhor desempenho com pneus médios, Button superou Alonso e ficou com o último lugar no pódio, ficando na frente dos carros da Ferrari.

Mercedes e Force India também se destacam

Atrás de McLaren e Ferrari, os carros da Mercedes e da Force India também chegaram entre os melhores. Michael Schumacher foi o único das duas equipes a não pontuar, envolvendo-se em um incidente com Bruno Senna na início da disputa, quando tocou com o brasileiro e teve um pneu furado, caindo para a última posição. O companheiro de Schumacher perdeu a 6ª colocação para Adrian Sutil, que confirmou o mesmo posto para o time indiano entre as equipes. O escocês Paul Di Resta também terminou entre os oito, somando quatro pontos.

Sauber e Renault nos pontos

O japonês Kamui Kobayashi voltou a terminar na zona de pontuação, garantindo o 9º lugar, enquando o russo Vitaly Petrov voltou a pontuar depois de três corridas, com a 10ª colocação.

Resultados:

Pole: Sebastian Vettel, Red Bull Renault
M.V.: Mark Webber, Red Bull Renault

Corrida:

1º) Mark Webber, Red Bull Renault
2º) Sebastian Vettel, Red Bull Renault
3º) Jenson Button, McLaren Mercedes
4º) Fernando Alonso, Ferrari
5º) Felipe Massa, Ferrari
6º) Adrian Sutil, Force India Mercedes
7º) Nico Rosberg, Mercedes
8º) Paul Di Resta, Force India Mercedes
9º) Kamui Kobayashi, Sauber Ferrari
10º) Vitaly Petrov, Renault

Classificação Final:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 392 pontos
2º) Jenson Button, 270 pontos
3º) Mark Webber, 258 pontos
4º) Fernando Alonso, 257 pontos
5º) Lewis Hamilton, 227 pontos
6º) Felipe Massa, 118 pontos
7º) Nico Rosberg, 91 pontos
8º) Michael Schumacher, 78 pontos
9º) Adrian Sutil, 42 pontos
10º) Vitaly Petrov, 37 pontos
11º) Nick Heidfeld, 34 pontos
12º) Kamui Kobayashi, 30 pontos
13º) Paul Di Resta, 27 pontos
14º) Jaime Alguersuari, 26 pontos
15º) Sebastien Buemi, 15 pontos
16º) Sergio Perez, 14 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Bruno Senna, 2 pontos
19º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 650 pontos
2º) McLaren Mercedes, 497 pontos
3º) Ferrari, 375 pontos
4º) Mercedes, 169 pontos
5º) Renault, 73 pontos
6º) Force India Mercedes, 69 pontos
7º) Sauber Ferrari, 44 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 41 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos

domingo, 13 de novembro de 2011

Lewis Hamilton vence em Abu Dhabi


Piloto inglês quebra jejum de sete corridas sem vitória

Aproveitando-se dos problemas no carro de Sebastian Vettel ainda na volta de abertura, Lewis Hamilton assumiu a liderança e perdeu apenas quando foi pela segunda vez trocar os pneus, mas superou o espanhol Fernando Alonso da Ferrari, 2º colocado. Alonso superou Jenson Button ainda na primeira volta, mas não conseguiu alcançar a liderança. Button, após boa disputa com Mark Webber e Felipe Massa, garantiu a 3ª posição, completando o pódio. O australiano da Red Bull garantiu o 4º posto, mantendo-se na briga pelo vice-campeonato.


McLaren e Ferrari competitivas

Os times de Woking e Maranello, sem Sebastian Vettel na pista, dominaram a disputa. A briga pela liderança ficou entre Hamilton e Alonso, mas o inglês conseguiu manter sem uma disputa direta com o espanhol da Ferrari. Na primeira parte da corrida, ambos alternaram voltas mais rápidas, mas no trecho final, o competidor da McLaren conseguiu administrar a vantagem.


Red Bull fora do pódio

Pela primeira vez na temporada, a equipe austríaca e Vettel não chegaram entre os três melhores. O atual campeão, largando novamente na pole, rodou na segunda curva, quando já abria boa vantagem, mas teve um problema na suspensão, ficando fora da disputa. Mark Webber ainda teve uma boa disputa pelo 3º lugar com Jenson Button e Felipe Massa, aproveitando-se de um erro do brasileiro, parou na última volta e terminou na 4ª colocação.


Mercedes e Force India nos pontos

Os carros da Mercedes terminaram atrás dos líderes, com Nico Rosberg em 6º lugar, uma posição na frente de Michael Schumacher. Ambos travaram um bom duelo na primeira volta, e Rosberg levou a melhor diante do heptacampeão.

Em uma atuação destacada, os carros da Force India ficaram atrás da dupla das flechas de prata. Adrian Sutil foi 8º colocado, na frente do britânico Paul Di Resta, que teve boa disputa com os carros da Toro Rosso.


Sauber pontua

O japonês Kamui Kobayashi, com o 10º posto, voltou a pontuar depois de 10 corridas, garantindo a 7ª posição da Sauber entre as equipes.


Renault e Williams voltam a decepcionar

Atrás dos pilotos da Sauber, ficaram os carros de Vitaly Petrov, 13º colocado, e a dupla da Williams, com Rubens Barrichello, na 12ª posição, e o venezuelano Pastor Maldonado, em 14º lugar. Os carros de Grove tiveram que largar na última fila, uma marca negativa para a escuderia inglesa, devido a problemas com Rubinho nos treinos e a o 9º motor utilizado por Maldonado neste ano, excedendo o limite de oito ao longo da temporada. Na corrida, Barrichello chegou a brigar por pontos, mas não conseguiu superar as limitações do carro.

Resultados:

Pole: Sebastian Vettel, Red Bull Renault
M.V.: Mark Webber, Red Bull Renault

Corrida:

1º) Lewis Hamilton, McLaren Mercedes
2º) Fernando Alonso, Ferrari
3º) Jenson Button, McLaren Mercedes
4º) Mark Webber, Red Bull Renault
5º) Felipe Massa, Ferrari
6º) Nico Rosberg, Mercedes
7º) Michael Schumacher, Mercedes
8º) Adrian Sutil, Force India Mercedes
9º) Paul Di Resta, Force India Mercedes
10º) Kamui Kobayashi, Sauber Ferrari

Classificação:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 374 pontos
2º) Jenson Button, 255 pontos
3º) Fernando Alonso, 245 pontos
4º) Mark Webber, 233 pontos
5º) Lewis Hamilton, 227 pontos
6º) Felipe Massa, 108 pontos
7º) Nico Rosberg, 85 pontos
8º) Michael Schumacher, 78 pontos
9º) Vitaly Petrov, 36 pontos
10º) Nick Heidfeld, 34 pontos
11º) Adrian Sutil, 34 pontos
12º) Kamui Kobayashi, 28 pontos
13º) Jaime Alguersuari, 26 pontos
14º) Paul Di Resta, 23 pontos
15º) Sebastien Buemi, 15 pontos
16º) Sergio Perez, 14 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Bruno Senna, 2 pontos
19º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 607 pontos
2º) McLaren Mercedes, 482 pontos
3º) Ferrari, 353 pontos
4º) Mercedes, 163 pontos
5º) Renault, 72 pontos
6º) Force India Mercedes, 57 pontos
7º) Sauber Ferrari, 42 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 41 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Três equipes mudarão de nome no próximo ano

Lotus Cars e Team Lotus resolvem questões jurídicas e Virgin passará a ser apenas patrocinador da Marussia

Aprovada pela comissão das equipes de Fórmula 1, a Renault passará a se chamar Lotus, o time malaio, dirigido por Tony Fernandes, que comprou a marca de carros Caterham, do grupo Lotus, nomeará a escuderia com a mesma legenda, colocando fim as disputas judiciais iniciadas no fim de 2010. A Marussia Virgin, ficará apenas com o primeiro nome, enquanto a marca do Richard Branson seguirá como patrocinadora da equipe.

Para a Renault, será a terceira vez que a empresa sediada em Enstone terá seu nome alterado. Estreante em 1981, com a Toleman, foi comprada pela marca de roupas Benetton em 1985, que estreou em 1986, vendendo a estrutura para a marca francesa em 2000, equipe em que Michael Schumacher conquistou os títulos de pilotos em 1994 e 1995, ganhando também o mundial de construtores, permanecendo até 2001 na categoria. Voltando a competir como equipe de fábrica em 2002, os gauleses foram campeões de pilotos e equipes em 2005 e 2006, ambos com o espanhol Fernando Alonso.

Leia mais:

Terra Esportes: Três equipes de Fórmula 1 mudarão de nome na próxima temporada

Lancenet: Três equipes mudarão de nome na próxima temporada

Globo Esporte: Após reunião na Suíça, chefes da F-1 aprovam troca de nomes de 3 equipes

UOL Esportes: F-1 aprova mudanças de nomes para 2012: Renault se chamará Lotus

A Mil Por Hora: FIA aprova mudança de nome em três equipes para 2012

domingo, 30 de outubro de 2011

Sebastian Vettel vence na Índia

Piloto alemão domina completamente a disputa, com pole, volta mais rápida e liderança em todas as voltas

Em uma corrida bem equilibrada, principalmente nas primeiras voltas, Vettel voltou ao ponto mais alto do pódio, enquanto o companheiro Mark Webber chegou em 4º lugar.

McLaren e Ferrari no pódio

Jenson Button e Fernando Alonso voltaram a andar bem. O competidor britânico chegou no 2º posto, a frente do espanhol, que completou o pódio.

Lewis Hamilton e Felipe Massa voltaram a se enroscar. Hamilton tentava ultrapassar o brasileiro quando houve um toque entre ambos. Massa foi punido e abandonou após tocar na zebra, causando uma quebra na suspensão da Ferrari, enquanto Lewis não conseguiu acompanhar os líderes, perdendo muito rendimento após o incidente.

Mercedes nos pontos

Aproveitando-se do incidente entre Hamilton e Massa, a Mercedes conseguiu colocar os dois carros entre os seis melhores. Nico Rosberg andou boa parte da disputa na frente de Michael Schumacher, mas foi superado pelo companheiro de equipe após a última troca de pneus.

Toro Rosso, Force India e Sauber somam pontos

Nas três últimas colocações pontuáveis, Jaime Alguersuari, com o 8º lugar, Adrian Sutil em 9º, e o mexicano Sergio Perez garantiram pontos para suas equipes.

A Toro Rosso também poderia ter colocado seus dois carros entre os 10 melhores, mas o suíço Sebastien Buemi abandonou com problemas no motor.

Renault e Williams fora dos pontos

Caindo de rendimento ao longo do ano, a Renault voltou a andar no bloco intermediário, ficando cada vez mais ameaçada pelas equipes médias na classificação. Vitaly Petrov terminou a corrida em 11º lugar, uma posição a frente de Bruno Senna.

Em mais uma atuação apagada, a Williams voltou a ficar longe dos líderes. Rubens Barrichello foi apenas o 15º colocado, enquanto Pastor Maldonado desistiu devido a problemas no câmbio.

Resultados:

Pole: Sebastian Vettel, Red Bull Renault
M.V.: Sebastian Vettel, Red Bull Renault

Corrida:

1º) Sebastian Vettel, Red Bull Renault
2º) Jenson Button, McLaren Mercedes
3º) Fernando Alonso, Ferrari
4º) Mark Webber, Red Bull Renault
5º) Michael Schumacher, Mercedes
6º) Nico Rosberg, Mercedes
7º) Lewis Hamilton, McLaren Mercedes
8º) Jaime Alguersuari, Toro Rosso Ferrari
9º) Adrian Sutil, Force India Mercedes
10º) Sergio Perez, Sauber Ferrari

Classificação:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 374 pontos
2º) Jenson Button, 240 pontos
3º) Fernando Alonso, 227 pontos
4º) Mark Webber, 221 pontos
5º) Lewis Hamilton, 202 pontos
6º) Felipe Massa, 98 pontos
7º) Nico Rosberg, 75 pontos
8º) Michael Schumacher, 70 pontos
9º) Vitaly Petrov, 36 pontos
10º) Nick Heidfeld, 34 pontos
11º) Adrian Sutil, 30 pontos
12º) Kamui Kobayashi, 27 pontos
13º) Jaime Alguersuari, 26 pontos
14º) Paul Di Resta, 21 pontos
15º) Sebastien Buemi, 15 pontos
16º) Sergio Perez, 14 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Bruno Senna, 2 pontos
19º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 595 pontos
2º) McLaren Mercedes, 442 pontos
3º) Ferrari, 325 pontos
4º) Mercedes, 145 pontos
5º) Renault, 72 pontos
6º) Force India Mercedes, 51 pontos
7º) Sauber Ferrari, 41 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 41 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lotus Renault e Team Lotus solucionam impasse

Equipes brigavam na justiça por nome da legendária marca fundada por Colin Chapman

Depois de quase um ano disputando judicialmente o nome da antiga legenda criada pelo britânico Colin Chapman, Lotus Renault e Team Lotus chegaram a um consenso.

O Team Lotus, dirigido pelo malaio Tony Fernandes, que há poucos meses adquiriu a marca Caterham, renomeará a escuderia com o mesmo nome, deixando para a Genii Capital o registro Lotus.

Esta será a terceira vez que a equipe de Enstone mudará a nomenclatura. O primeiro time a utilizar a estrutura da localidade inglesa foi a Toleman, que competiu pela Fórmula 1 entre as temporadas de 1981 a 1985, equipe pela qual o brasileiro Ayrton Senna estreou na categoria. Comprada pela Benetton, que competiu entre 1986 a 2001, foi onde Nelson Piquet conquistou as três últimas vitórias no certame, além de faturar o mundial de pilotos com Michael Schumacher, em 1994 e 1995, e entre os construtores em 1995.

Adquirida pela Renault, os franceses continuaram na sede britânica, após comprar a estrutura da grife italiana em 2000, voltando a competir como equipe de fábrica dois anos depois, ganhando dois títulos de pilotos e construtores em 2005 e 2006, ambas com o espanhol Fernando Alonso.

No fim de 2010, a Lotus Cars tentou adquirir do Genii Capital a equipe gaulesa, mas as brigas com o malaio Tony Fernandes impediu o registro de dois times com o mesmo nome.

Com o acordo entre as outras escuderias participantes do mundial, as mudanças entre os dois times está liberado, podendo ser concluído no dia 3 de novembro o impasse que dura desde o final do ano passado.

Leia mais:

Lancenet: Renault Lotus e Team Lotus irão mudar de nome

Terra Esportes: Renault Lotus e Team Lotus irão mudar de nome

domingo, 16 de outubro de 2011

Sebastian Vettel vence na Coreia do Sul

Mesmo bicampeão, piloto da Red Bull volta a dominar a corrida bem disputada e garante campeonato de construtores para escuderia austríaca

Em uma etapa bem movimentada, Sebastian Vettel voltou a vencer. Mesmo sem fazer a pole, o atual bicampeão ganhou a liderança na largada e perdeu apenas nas trocas de pneus, conseguindo uma boa vantagem para Lewis Hamilton, 2º colocado. Mark Webber, completando o pódio, garantiu os pontos necessários para o título de equipes em favor da equipe de Milton Keynes

Disputa acirrada pelo pódio entre McLaren e Red Bull

Com Vettel conseguindo uma vantagem tranquila, a disputa pela 2ª colocação ficou entre os pilotos da McLaren e Mark Webber, com Hamilton segurando a pressão do competidor australiano e mantendo a 2ª colocação. Jenson Button ficou boa parte do tempo próximo de ambos, mas permaneceu em 4º lugar da primeira parada nos boxes até o fim da disputa

Ferrari nos pontos

Atrás das duplas da Red Bull e McLaren, os pilotos da escuderia de Maranello chegaram em 5º e 6º lugares. Fernando Alonso, que havia largado atrás do companheiro de equipe Felipe Massa, superou o brasileiro na corrida, chegando próximo de Hamilton, Webber e Button.

Mercedes, Toro Rosso e Force India nos pontos

O alemão Nico Rosberg, largando em 7º lugar, teve um bom início de corrida, andando próximo de Button e das Ferraris na primeira parte da disputa, mas chegou no 8º posto, sendo superado pelo espanhol Jaime Alguersuari na última volta, depois de um bom duelo com o competidor ibérico. Os dois carros da Toro Rosso terminaram na zona de pontuação. O suíço Sebastien Buemi terminou com a 9ª posição, atrás do colega de equipe. O escocês Paul Di Resta, da Force India, na 10ª colocação, somou um ponto.

Williams e Renault discretas

Como ao longo do ano, os carros de Frank Williams seguem obtendo atuações muito abaixo das tradições da equipe de Grove. O venezuelano Pastor Maldonado não terminou a corrida, enquanto Rubens Barrichello venceu o duelo com Bruno Senna, da Renault, e chegou em 12º lugar, na mesma volta do vencedor Sebastian Vettel, enquanto Senna ficou a uma volta do piloto da Red Bull. Completando a queda de rendimento da escuderia francesa neste ano, o russo Vitaly Petrov atropelou Michael Schumacher na 16ª volta, quando disputava posição com Fernando Alonso. Petrov, como punição, perderá cinco colocações no grid do Grande Prêmio da Índia, próxima etapa no calendário.


Resultados:

Pole: Lewis Hamilton, McLaren Mercedes
M.V.: Sebastian Vettel, Red Bull Renault

Corrida:

1º) Sebastian Vettel, Red Bull Renault
2º) Lewis Hamilton, McLaren Mercedes
3º) Mark Webber, Red Bull Renault
4º) Jenson Button, McLaren Mercedes
5º) Fernando Alonso, Ferrari
6º) Felipe Massa, Ferrari
7º) Nico Rosberg, Mercedes
8º) Jaime Alguersuari, Toro Rosso Ferrari
9º) Sebastien Buemi, Toro Rosso Ferrari
10º) Paul Di Resta, Force India Mercedes

Classificação:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 349 pontos
2º) Jenson Button, 222 pontos
3º) Fernando Alonso, 212 pontos
4º) Mark Webber, 209 pontos
5º) Lewis Hamilton, 196 pontos
6º) Felipe Massa, 98 pontos
7º) Nico Rosberg, 67 pontos
8º) Michael Schumacher, 60 pontos
9º) Vitaly Petrov, 36 pontos
10º) Nick Heidfeld, 34 pontos
11º) Adrian Sutil, 28 pontos
12º) Kamui Kobayashi, 27 pontos
13º) Jaime Alguersuari, 22 pontos
14º) Paul Di Resta, 21 pontos
15º) Sebastien Buemi, 15 pontos
16º) Sergio Perez, 13 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Bruno Senna, 2 pontos
19º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 558 pontos
2º) McLaren Mercedes, 418 pontos
3º) Ferrari, 310 pontos
4º) Mercedes, 127 pontos
5º) Renault, 72 pontos
6º) Force India Mercedes, 49 pontos
7º) Sauber Ferrari, 40 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 37 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos

domingo, 9 de outubro de 2011

Conversa com Johny Edgar

Conversa com Johny Edgar


Johny Edgar
Foto: Diego Wendhausen Passos

Data: 01/10/2011

Diego: Há quanto tempo você trabalha com manutenção de aparelhos eletrônicos

Johny: Há 35 anos.

Diego: Como surgiu a ideia de fazer esse trabalho social, consertando aparelhos que muitas pessoas já não utilizam mais e trazendo outras pessoas a aprenderem a manusear esses equipamentos?

Johny: É por que estava indo muito material fora, então, consertando alguns aparelhos que as pessoas doam, doamos eles também, em funcionamento, para creches, empresas, tudo o que é preciso, beneficentes. Fora isso, o resto é tudo reciclado normalmente, então, para consertarmos esses aparelhos, buscamos mão-de-obra para quem quer aprender, ocupando o tempo desses meninos, em vez de deixar eles na rua, eles fazem algo que presta.

Diego: E como surgiu a ideia de fazer esse trabalho de reciclagem de lixo eletrônico?

Johny: Muita procura e pessoas comentando que não tinham onde deixar e que não podia mais jogar no lixo normal. Aqui as empresas não divulgam. Temos duas ligadas ao governo, mas não funcionam, aí colocamos o projeto e está tendo uma recepção muito boa.

Jenson Button vence no Japão

Piloto inglês ganha a corrida e alemão Sebastian Vettel conquista o bicampeonato

Em mais uma atuação competente, o britânico Jenson Button ganhou pela terceira vez na temporada, ampliando a vantagem na vice-liderança na classificação. A McLaren chegou a cinco vitórias, consolidando a o 2º lugar entre as equipes. A equipe de Woking conseguiu terminar entre os cinco melhores na corrida, mesmo com a péssima atuação de Lewis Hamilton, que mais uma vez teve uma fraca atuação e voltou a se envolver em polêmicas, com Michael Schumacher na classificação de sábado e um toque com Felipe Massa durante a corrida.

Red Bull ganha mais um título entre os pilotos

Largando novamente na pole, Sebastian Vettel não conseguiu superar Jenson Button e Fernando Alonso na corrida, mas conseguiu um resultado suficiente para alcançar o segundo título na carreira. Mark Webber, o outro piloto do time austríaco, terminou a disputa na 4ª colocação.

Ferrari no pódio

Em mais uma eficiente atuação de Fernando Alonso, com o 2º posto, a escuderia de Maranello chegou a mais um pódio na temporada, pela terceira vez consecutiva, enquanto Felipe Massa, voltando a se envolver em disputas com Lewis Hamilton, terminou em 7º lugar.

Mercedes competitiva

Enquanto Nico Rosberg terminou a corrida na 10ª posição, prejudicado pelos problemas nos treinos de classificação, saindo do final do grid, Michael Schumacher voltou a andar bem em Suzuka, chegando a liderar a disputa por algumas voltas. O heptacampeão cruzou a linha de chegada em 6º lugar.

Sauber e Renault nos pontos

Mesmo correndo diante da torcida, o japonês Kamui Kobayashi não conseguiu pontuar, sendo apenas o 13º colocado. Mas o time suíço somou quatro pontos com o 8º posto do mexicano Sergio Perez. A Renault, com o russo Vitaly Petrov, ficou em 9º lugar, marcando mais dois pontos na classificação.

Williams novamente no bloco intermediário

Sem poder alcançar melhores colocações, devido também a falta de equipamento, a equipe de Grove continua andando no meio do pelotão, mas longe dos primeiros colocados. Largando com os dois carros na sétima fila, o venezuelano Pastor Maldonado foi 13º colocado, a frente de Rubens Barrichello, que encerrou a corrida na 17ª posição.

Resultados:

Pole: Sebastian Vettel, Red Bull Renault
M.V.: Jenson Button, McLaren Mercedes

Corrida:

1º) Jenson Button, McLaren Mercedes
2º) Fernando Alonso, Ferrari
3º) Sebastian Vettel, Red Bull Renault
4º) Mark Webber, Red Bull Renault
5º) Lewis Hamilton, McLaren Mercedes
6º) Michael Schumacher, Mercedes
7º) Felipe Massa, Ferrari
8º) Sergio Perez, Sauber Ferrari
9º) Vitaly Petrov, Renault
10º) Nico Rosberg, Mercedes

Classificação:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 324 pontos
2º) Jenson Button, 210 pontos
3º) Fernando Alonso, 202 pontos
4º) Mark Webber, 194 pontos
5º) Lewis Hamilton, 178 pontos
6º) Felipe Massa, 90 pontos
7º) Nico Rosberg, 63 pontos
8º) Michael Schumacher, 60 pontos
9º) Vitaly Petrov, 36 pontos
10º) Nick Heidfeld, 34 pontos
11º) Adrian Sutil, 28 pontos
12º) Kamui Kobayashi, 27 pontos
13º) Paul Di Resta, 20 pontos
14º) Jaime Alguersuari, 16 pontos
15º) Sergio Perez, 13 pontos
16º) Sebastien Buemi, 13 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Bruno Senna, 2 pontos
19º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 518 pontos
2º) McLaren Mercedes, 388 pontos
3º) Ferrari, 292 pontos
4º) Mercedes, 123 pontos
5º) Renault, 72 pontos
6º) Force India Mercedes, 48 pontos
7º) Sauber Ferrari, 40 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 29 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos

sábado, 8 de outubro de 2011

Reciclagem de lixo eletrônico

Johny Edgar, da Eletrônica Eletroinfo, vem recebendo materiais eletrônicos sem uso doméstico e realizando manutenção e doando para empresas e instituições de pequeno porte, utilizando mão-de-obra de jovens que buscam oportunidade no mercado de trabalho.

Profissional no conserto de aparelhos eletrônicos há 35 anos, frisou que iniciou o projeto devido a reclamações de muitas pessoas por não terem como doar ou reaproveitar os materiais sem condições de uso. Johny reclama da falta de divulgação, “tem duas empresas do governo, mas não funcionam”, disse e desde que começou a receber os equipamentos usados, destacou a grande procura e interesse do público na ideia.



Eletrônica Eletroinfo
Fotos: Diego Wendhausen Passos


Eletrônica Eletroinfo
Endereço: Rua Delminda Silveira, nº 845, Agronômica (Em frente a Penitenciária)
Telefone: (48) 3028-3400

domingo, 25 de setembro de 2011

Sebastian Vettel vence em Cingapura

Piloto alemão a um passo do bicampeonato

Em uma corrida tranqüila, Sebastian Vettel chegou a 9ª vitória na temporada. O australiano Mark Webber, com a 3ª colocação, completou o pódio, superando o espanhol Fernando Alonso na pista.

McLaren e Ferrari seguem na mesma

Atrás dos carros austríacos, os carros de Woking e Maranello dividiram as colocações seguintes. Jenson Button, fazendo uma boa largada, conseguiu o 2º lugar, e Fernando Alonso, foi 4º colocado, a frente de Lewis Hamilton. O britânico novamente teve uma atuação bem movimentada. Largando mal, colidiu com Felipe Massa, tendo que trocar a asa dianteira da McLaren e cumprindo uma punição por causa do incidente com o competidor brasileiro. Mesmo assim, Hamilton recuperou-se com boas ultrapassagens e chegou na 5ª posição, enquanto Massa terminou com o 9º posto.

Mercedes, Force India e Sauber nos pontos

A Force India obteve um resultado positivo em Cingapura, colocando os dois carros entre os oito melhores. O escocês Paul Di Resta chegou na 6ª colocação, enquanto o alemão Adrian Sutil terminou na 8ª posição.

Nico Rosberg começou bem a disputa, mas não conseguiu manter o ritmo e terminou com o 7º posto, atrás de Di Resta. Fechando a zona de pontuação, o mexicano Sergio Perez somou um ponto para a Sauber.

Williams próxima dos pontos

Os carros de Grove chegaram perto da pontuação em Cingapura, mas terminaram em 11º com Rubens Barrichello e em 12º com Pastor Maldonado. Rubinho estava em 10º lugar quando foi superado por Felipe Massa, faltando pouco para voltar a marcar pontos.

Resultados:

Pole: Sebastian Vettel, Red Bull Renault
M.V.: Jenson Button, McLaren Mercedes

Corrida:

1º) Sebastian Vettel, Red Bull Renault
2º) Jenson Button, McLaren Mercedes
3º) Mark Webber, Red Bull Renault
4º) Fernando Alonso, Ferrari
5º) Lewis Hamilton, McLaren Mercedes
6º) Paul Di Resta, Force India Mercedes
7º) Nico Rosberg, Mercedes
8º) Adrian Sutil, Force India Mercedes
9º) Felipe Massa, Ferrari
10º) Sergio Perez, Sauber Ferrari

Classificação:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 309 pontos
2º) Jenson Button, 185 pontos
3º) Fernando Alonso, 184 pontos
4º) Mark Webber, 182 pontos
5º) Lewis Hamilton, 168 pontos
6º) Felipe Massa, 84 pontos
7º) Nico Rosberg, 62 pontos
8º) Michael Schumacher, 52 pontos
9º) Vitaly Petrov, 34 pontos
10º) Nick Heidfeld, 34 pontos
11º) Adrian Sutil, 28 pontos
12º) Kamui Kobayashi, 27 pontos
13º) Paul Di Resta, 20 pontos
14º) Jaime Alguersuari, 16 pontos
15º) Sebastien Buemi, 13 pontos
16º) Sergio Perez, 9 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Bruno Senna, 2 pontos
19º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 491 pontos
2º) McLaren Mercedes, 353 pontos
3º) Ferrari, 268 pontos
4º) Mercedes, 114 pontos
5º) Renault, 70 pontos
6º) Force India Mercedes, 48 pontos
7º) Sauber Ferrari, 36 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 29 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Entrevista com Fernando Evangelista

Fernando Evangelista
Foto: Diego Wendhausen Passos

Data da entrevista: 09/09/2011

É jornalista e documentarista, mestre em Comunicação pela Universidade de Coimbra. Foi professor da Faculdade Estácio de Sá e repórter da revista Caros Amigos. Recebeu o prêmio Vladmir Herzog por uma reportagem sobre a questão agrária no interior de São Paulo. Cobriu três guerras no Oriente Médio e conflitos na América do Sul e na Europa. Além de jornais e revistas no Brasil, tem reportagens publicadas na Itália e na Alemanha. Atualmente, é diretor da Doc Dois Filmes e colunista do site Nota de Rodapé.

Diego: Região rica em reservas de petróleo, o Oriente Médio sempre foi muito cobiçado pelas potências ocidentais, além de ser palco de inúmeras disputas territoriais, políticas e religiosas, ainda mais acirradas com a criação do Estado de Israel, em 1948, cria-se um sentimento hostil em relação aos principais países capitalistas, principalmente os Estados Unidos. Como os norte-americanos são vistos naquela região?

Fernando: O Oriente Médio, como a América Latina, é uma região plena de diversidade e qualquer tipo de generalização corre o risco de ser incorreta. Porém, já que me perguntas, digo a sensação que tive nos países pelos quais passei. Os Estados Unidos são vistos como um Estado patrocinador de ditaduras, guerras e barbáries de todos os tipos. O apoio incondicional dado a Israel só reforça este sentimento. Importante lembrar, o que as potências ocidentais fizeram naquela região. Alguns exemplos dos anos 1980:

Cena 1. Fiéis saem tranqüilamente de uma mesquita em Beirute. São principalmente mulheres, algumas carregam filhos no colo. Um carro estacionado em frente ao templo explode neste mesmo instante, matando 80 pessoas e ferindo 250. Várias crianças morrem, incluindo bebês. O atentado tem como alvo principal um xeique mulçumano que sai ileso. Os terroristas eram agentes da CIA e do serviço secreto britânico.

Cena 2. Tunis é atacada com as famosas bombas inteligentes. Mais de 70 pessoas são mortas pelos mísseis lançados por Israel, com todo apoio norte-americano. O secretário de Estado dos Estados Unidos, George Shultz, logo após o bombardeio, telefonou ao ministro de relações exteriores israelenses para cumprimentá-lo por mais um passo importante e decisivo no combate ao terrorismo.

Cena 3. Israel, sob as ordens do primeiro ministro trabalhista e ganhador do prêmio Nobel da Paz, Shimon Peres, lança a Operação Punho de Ferro no sul do Líbano. Dezenas de pessoas foram assassinadas, outras tantas presas – sem direito a defesa – e levadas para interrogatório em Israel o que, na prática, significa que foram levadas para salas de tortura.
A lista é imensa. Esses fatos e seus respectivos autores estão num livrinho do norte-americano Noam Chomsky. Os anos 90 seguiram a mesma linha. O país que recebeu o maior apoio militar neste período (excluindo sempre Israel e Egito) foi à Turquia.
E, não por coincidência, foi o Estado que mais registrou atos de desrespeito aos direitos humanos, tendo como alvo a população curda, que representa um quarto da população. Mais de 80 por cento dos armamentos da Turquia são provenientes dos Estados Unidos. Se entramos nos últimos anos, ficaríamos um dia inteiro conversando sobre o que administração Bush foi capaz de fazer na região.

Diego: Qual sua opinião sobre a Guerra do Terror?

Fernando: Essa é uma expressão que o governo do Estados Unidos usa há muitos anos, vem antes do Bush Jr. Veja só: No começo de 1998, durante uma coletiva à imprensa, concedida pelo primeiro ministro Tony Blair e pelo então presidente Bill Clinton, foi anunciada - com holofotes e microfones - a guerra ao terror. Dezoito dias depois, o Al-Quds al- ‘Arabi, jornal árabe distribuído em Londres, publicou a íntegra da declaração da Frente Islâmica Mundial para Jihad contra os Judeus e os Cruzados.
O pano de fundo do texto não deixava dúvidas sobre a motivação do início da guerra santa: A presença militar dos Estados Unidos – desde a guerra do Golfo em 1991 - na Arábia Saudita, lugar mais sagrado do Islã. Entre as assinaturas, constava um nome até então pouco conhecido no mundo ocidental: Osama Bin Laden.
Três anos depois, em 11 de setembro, os Estados Unidos foram atacados. Era o álibi inconteste para tirar os velhos planos da gaveta – invadir o Afeganistão - e o combate há muito planejado teve início, tudo feito em nome da legítima defesa.

Diego: Você acredita que a guerra contra o Afeganistão já estava sendo planejada, antes mesmo do 11 de setembro?

O ataque era um plano antigo, desde que os Talibãs interromperam a construção do oleoduto da empresa texana Union Oil of Califórnia (Unocal). O oleoduto iria passar pelo Paquistão através do Afeganistão até o porto de Karachi no mar Cáspio. E o que existe lá? Reservas de petróleo estimadas em 200 bilhões de barris e um volume parecido em gás. Antes disso, como demonstra o norte-americano Gore Vidal no livro Sonhando a Guerra, os “monstros” não eram tão monstros assim, a ponto de o jornal Wall Street, em maio de 1997, afirmar: “Queiramos ou não, o Talibã é quem mais tem possibilidade de alcançar a paz no Afeganistão neste momento da História”. E o New York Times, três dias depois, dizia que Bill Clinton considerava o grupo Talibã uma boa cartada para os interesses dos Estados Unidos, como um contra-peso ao Irã e a Rússia, porque poderia oferecer ao país novas rotas comerciais.

Diego: Mas parece um pouco inverossímil iniciar uma guerra por causa de um oleoduto, não parece?

Fernando: Zbigniew Brzezinski, assessor do então presidente Jimi Carter para assuntos de Segurança Nacional, desenvolveu, em 1997, um estudo bastante elucidativo. Ele dizia alguma coisa mais o menos assim: “Desde que os continentes começaram a interagir politicamente, cerca de quinhentos anos atrás, a Eurásia tem sido o centro do poder mundial”. E daí? Daí, como sustenta Gore Vidal, o estudo conclui que “o consumo de energia no mundo continua crescendo; logo, quem controlar o petróleo e o gás da região do mar Cáspio irá controlar a economia mundial”. Eurásia é o território que compreende a Rússia, Oriente Médio, parte da Índia e China. Gore Vidal lembra que 75 por cento da população mundial é eurasiana e que a região detém 60 % do PIB mundial e três quartos das fontes de energia conhecidas no planeta. Mas Brzezinski reconhece (estamos em 1997) que o mundo não admitiria, sem mais nem menos, uma invasão sem desculpas ou álibis. O 11 de setembro, idealizado por Bin Laden, era o pretexto esperado.

Diego: Nos principais meios de comunicação internacionais, os norte-americanos vendem a imagem de nação próspera, evoluída, de principal referência mundial, enquanto os inimigos dos Estados Unidos são vistos negativamente nos noticiários. Até que ponto a influência política interfere, nesse aspecto?

Fernando: Interfere muito, porque hoje em dia os três poderes são o econômico, o político e o midiático, cada vez mais interligados. Sendo assim, quem tem o poder econômico tem o poder político e acaba tendo o poder midiático. A influência é muito grande ainda, mas com a internet, e com a possibilidade - ainda não realizada - de democratização dos meios de comunicação, acho que essa influência irá diminuir.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Entrevista com Cesar Jungblut

Cesar Jungblut
Foto: Diego Wendhausen Passos

Data da entrevista: 26/07/2011

Cesar Jungblut é historiador graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor universitário, atualmente, ministra aulas como tutor das unidades da instituição Uniasselvi, em Santa Catarina.

Diego: Após os ataques terroristas contra o World Trade Center e o Pentágono, em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos iniciaram uma guerra contra o terror, enviando tropas ao Afeganistão, onde está situada a Al-Kaeda, liderada por Osama Bin Laden, acusado pelos atentados em território ianque. No seu ponto de vista, como uma nação promove um conflito armado, dizendo defender uma campanha antiterrorista?

Cesar: Nós temos que analisar esta questão por diversos ângulos. Talvez a primeira questão, que nos faz refletir isso, é a lembrança, a efemérides dos 10 anos desse atentado. Daqui a alguns meses, vai se falar nesta questão. Mas a questão do terrorismo, ele é algo que não nasceu com o atentado de 11 de setembro, nos Estados Unidos, mas já vem sendo construído, simbolicamente, no imaginário do mundo desde a Guerra Fria. Quer dizer, os Estados Unidos, que passaram a ser a primeira potência mundial após a Segunda Guerra, em um embate de algumas décadas, que ficou muito mais no campo ideológico, com a antiga União Soviética. Sempre teve um inimigo a ser combatido. Em 2001, quem era esse inimigo? E quem passou a ser o inimigo público número um dos norte-americanos, foram os árabes, os muçulmanos, quem se contrapõe ao apoio que o estadounidense sempre deu aos israelenses, contra os palestinos, na questão do Oriente Médio. Mas é uma questão ainda, apesar da morte do principal líder desses terroristas, simbolicamente, e temos que frisar isso também, não fez também que o ódio contra o ocidente, e mais especificamente contra os Estados Unidos diminuísse, não entre todos os árabes, mas entre os árabes, que vamos dizer entre os mais radicais e engajados politicamente. Mas temos que ver que o mundo sempre teve conflitos, há séculos, sempre foi um lugar onde as grandes potências e os impérios se enfrentaram, e é uma luta ideológica, uma luta cultural, onde sempre há aquele que combate e aquele a ser combatido. É claro que o terrorismo, de forma alguma, seja aquele de muçulmano, cristão, de esquerda, de direita, ele nunca é algo a ser aplaudido, porque ceifa vidas, causa danos a humanidade, então, por isso devemos aproveitar esta data que está chegando, para realmente discutir como e em que situação se encontra o mundo hoje, a economia, o trabalho, a educação, no mundo todo, e aproveitar essa década que está presente, para não apenas para saber quem é culpado, quem tem razão, mas para refletir sobre a nossa atual conjuntura mundial.

Diego: No plano histórico, os Estados Unidos, na condição de principal economia mundial, passam a imagem de nação evoluída, próspera, enquanto os países orientais, em especial do Oriente Médio, são vistos como primitivos, violentos e atrasados perante ao mundo capitalista. Até que ponto os principais veículos de imprensa exercem influência nesse ponto de vista?

Cesar: Ela é uma questão histórica também, que acontece há séculos. Se buscarmos, e até não precisamos ir muito longe, mas na época dos “descobrimentos”, da colonização da América, da colonização africana, do imperialismo, dos séculos XVIII e XIX, como o neocolonilismo, que foi feito depois, sempre o ocidente, no caso a Europa, e depois a América do Norte, colocaram-se como superiores às outras culturas, aos outros povos, e os norte-americanos, até hoje, não só eles, outras potências mundiais também, exercem e fazem essa discrição sobre os brancos, os católicos, os cristãos, os ocidentais, entre quem fala uma língua inglesa, e aqueles que se vestem diferente, que têm religiões distintas, e que pensam diferente e que agem de outra forma, e se colocando, no caso os ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, como superiores a esses povos e essas culturas. Isso é uma forma desses povos apresentarem contraponto a esse domínio, que não é só um domínio econômico, político, ideológico e cultural, no qual a grande mídia, e você sabe muito bem, pois você é jornalista, é ocupada por poucas empresas, agências, e o que chega para o grande público, e isso não é só para o Brasil, é para o mundo todo, são as informações que as grandes potências, nesse caso os Estados Unidos querem que chegue. Para você ter mais informação, você precisará acessar outras fontes, para ver o outro lado da questão. Vai ter que acessar outras leituras, blogs, sites alternativos, o que a maioria da população não tem acesso e não tem esclarecimento para isso. Com isso a grande mídia coloca o Estados Unidos como o mocinho e os inimigos como os vilões da história.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Guerra contra o terror?

Combater o terror promovendo uma guerra?

George W. Bush, presidente dos Estados Unidos, iniciou uma “guerra contra o terror”, após os ataques em território ianque, no famoso episódio de 11 de setembro de 2001, matando milhões de inocentes.

Região rica em fontes de petróleo, o Oriente Médio, há décadas, é disputada pelas principais economias do mundo. As nações apoiadas pelos norte-americanos são tratados como amigos, enquanto os adversários são subjulgados no mundo capitalista ocidental. Iraque e Afeganistão, antigos aliados, transformaram-se, em poucos anos, inimigos dos estadounidenses por conta de disputas políticas.

Sadam Hussein e Osama Bin Laden, aliados de outrora, viraram uma ameaça aos interesses ianques, sendo rotulados como inimigos e terroristas. O historiador César Augusto Jungblut frisa que o fato das principais agências de comunicação internacional defenderem os interesses dos principais centros capitalistas, colocam os países mais favorecidos economicamente como os modelos a serem seguidos, enquanto os segmentos favoráveis a outras culturas, como vilões.

Combater o terrorismo tirando vidas de pessoas inocentes, sob o pretexto de combater os “inimigos do mundo” é válido. Nesse meio não existem santos. Bin Laden e Sadam Hussein são terroristas, da mesma forma que George W. Bush, responsável muito mais mortes, porém estava a frente do país mais influente no contexto político e econômico, na busca do controle das fontes de recursos que beneficiem os Estados Unidos.

domingo, 11 de setembro de 2011

Os 10 anos do 11 de setembro de 2001

Estados Unidos, 11 de setembro de 2001: quatro aviões atacam o país da América do Norte.

Um dos aviões, caiu em Shankville, na Pensilvânia. Outro atingiu o Pentágono, onde se localiza principal central militar norte-americana. E os dois restantes, permanecem até hoje na memória, atingindo o principal centro comercial nova iorquino, o World Trade Center, destruindo as duas torres gêmeas. Nenhum sobrevivente nos quatro incidentes.

Antigo aliado ianque, durante a Guerra do Afeganistão (1979-1989), o saudita Osama Bin Laden foi o responsabilizado pelos ataques terroristas em território estadounidense. Desde então, o ativista muçulmano passou a ser procurado tornou-se o maior inimigo da principal economia do mundo. A Al Qaeda, grupo fundamentalista liderado por Bin Laden, também passou a ser monitorado pelo país norte-americano. Os talibans, que detinham o poder em solo afegão, também apoiados por Osama, perderam o poder político meses após os atentados.

George W. Bush, presidente dos Estados Unidos, iniciou uma “guerra contra o terror”, enviando tropas ao Afeganistão, onde Bin Laden ficou escondido durante os últimos 10 anos, até ser morto em um combate na fronteira afegã com o Paquistão.

Por outro lado, interesses políticos diante dos fatos geram muita controvérsia em torno dos ataques contra o centro capitalista ocidental. Sob o pretexto de combater o terrorismo, estão os poços de petróleo no Oriente Médio, muito cobiçado pelas principais economias do planeta.

O historiador Cesar Augusto Jungblut frisa que, tanto os europeus, como os norte-americanos, sempre se adotaram uma postura etnocentrista, como a maior referência, combatendo e subjulgando outras crenças, usando a influência que têm para manipular a opinião pública. Para o jornalista Fernando Evangelista os fatores econômicos são o principal motivo das disputas contra as nações do Oriente Médio. “Eles derrubam governantes contrários aos interesses norte-americanos, deixando de lado as questões humanitárias, democráticas”, destacou.

Fontes:
Wikipédia: Ataques de 11 de setembro de 2001

Sebastian Vettel vence na Itália

Piloto da Red Bull cada vez mais perto do título

Em uma atuação com destaque para o duelo entre Lewis Hamilton e Michael Schumacher, o atual campeão ganhou mais uma e ampliou a vantagem na classificação, aproximando-se ainda mais do bicampeonato.

Domínio da Red Bull

A escuderia austríaca ficou ainda mais parto dos títulos de pilotos e equipes. Mesmo com o abandono de Mark Webber, ainda na volta de abertura, o time das bebidas energéticas voltou ao topo do pódio com Sebastian Vettel, que perdeu a liderança apenas no princípio da disputa, mas com a volta do safety car aos boxes, passou Fernando Alonso e perdeu o 1º lugar apenas na primeira troca de pneus.

Ferrari, McLaren e Mercedes competitivas

Mesmo sem ameaçar Vettel, as três escuderias polarizaram as melhores disputas da corrida. Jenson Button ultrapassou Michael Schumacher, Lewis Hamilton e Fernando Alonso, chegando a 2ª colocação. O espanhol completou o pódio, quase perdendo a 3ª posição para Hamilton na última volta. O britânico teve um duelo intenso com Michael Schumacher durante metade da corrida, com dificuldades de passar nas retas, devido a boa velocidade final do carro alemão. Felipe Massa, mesmo batendo com Mark Webber na primeira curva, recuperou-se e chegou em 6º lugar.

Toro Rosso, Force India e Renault nos pontos

A equipe italiana colocou os dois pilotos na zona de pontuação, colocando o espanhol Jaime Alguersuari, em 7º, e o suíço Sebastien Buemi em 10º lugar.

Bruno Senna, com o 9º posto, marcou os primeiros pontos na Fórmula 1, garantindo mais dois pontos para a Renault, recuperando-se dos problemas na largada.

A Force India, com a 8ª posição do escocês Paul Di Resta, passou a Sauber no campeonato de construtores, um ponto a frente da equipe suíça.

Resultados:

Pole: Sebastian Vettel, Red Bull Renault
M.V.: Lewis Hamilton, McLaren Mercedes

Corrida:

1º) Sebastian Vettel, Red Bull Renault
2º) Jenson Button, McLaren Mercedes
3º) Fernando Alonso, Ferrari
4º) Lewis Hamilton, McLaren Mercedes
5º) Michael Schumacher, Mercedes
6º) Felipe Massa, Ferrari
7º) Jaime Alguersuari, Toro Rosso Ferrari
8º) Paul Di Resta, Force India Mercedes
9º) Bruno Senna, Renault
10º) Sebastien Buemi, Toro Rosso Ferrari

Classificação:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 284 pontos
2º) Fernando Alonso, 172 pontos
3º) Jenson Button, 167 pontos
4º) Mark Webber, 167 pontos
5º) Lewis Hamilton, 158 pontos
6º) Felipe Massa, 82 pontos
7º) Nico Rosberg, 56 pontos
8º) Michael Schumacher, 52 pontos
9º) Vitaly Petrov, 34 pontos
10º) Nick Heidfeld, 34 pontos
11º) Kamui Kobayashi, 27 pontos
12º) Adrian Sutil, 24 pontos
13º) Jaime Alguersuari, 16 pontos
14º) Sebastien Buemi, 13 pontos
15º) Paul Di Resta, 12 pontos
16º) Sergio Perez, 8 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Bruno Senna, 2 pontos
19º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 451 pontos
2º) McLaren Mercedes, 325 pontos
3º) Ferrari, 254 pontos
4º) Mercedes, 108 pontos
5º) Renault, 70 pontos
6º) Force India Mercedes, 36 pontos
7º) Sauber Ferrari, 35 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 29 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos

domingo, 28 de agosto de 2011

Sebastian Vettel vence na Bélgica

Em mais uma vitória da Red Bull, o australiano Mark Webber completou a dobradinha da equipe austríaca, ampliando a liderança dos rubrotaurinos na classificação

Segunda dobradinha na temporada

Mesmo em uma disputa equilibrada, o time das bebidas energéticas dominou a classificação. O alemão Vettel, largando mais uma vez na frente, segue a passos largos rumo ao bicampeonato, enquanto o companheiro de equipe, Mark Webber, teve que se recuperar de uma largada ruim, subindo ao pódio.

McLaren, Ferrari e Mercedes competitivas

Dos seis melhores, seguindo os carros de Milton Keynes, McLaren, Ferrari e Mercedes ficaram nas colocações seguintes. Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Nico Rosberg, que fez uma ótima largada, chegaram a liderar a disputa. Hamilton bateu na 12ª volta, provocando a entrada do carro de segurança, quando tentava ultrapassar o japonês Kamui Kobayashi. Felipe Massa também fez uma boa corrida, mas foi prejudicado por um furo no pneu, ficando apenas na 8ª posição. Alonso foi 4º colocado, superado por Jenson Button nas voltas finais, recuperando-se do péssimo resultado nos treinos de classificação.

A Mercedes também teve um final de semana positivo. As flechas de prata colocaram os dois carros entre os seis primeiros. Nico Rosberg liderou as voltas iniciais, mas não conseguiu manter o ritmo, terminando com o 6o posto, enquanto Michael Schumacher fez uma grande corrida de recuperação, depois de bater na classificação e sair em último, ficou uma posição na frente de Rosberg.

Force India, Renault e Williams nos pontos

Adrian Sutil levou os indianos novamente aos pontos, com uma boa atuação, classificando-se no 7º posto.

Cercada de grandes expectativas em torno da estreia de Bruno Senna na escuderia francesa, os gauleses tiveram apenas o 9º lugar com o russo de Vitaly Petrov. O sobrinho de Ayrton Senna envolveu-se em incidente na largada, caindo para as últimas colocações, chegando na 13ª posição.

Depois de quatro etapas sem pontuar, a Williams somou um ponto com a 10a colocação do venezuelano Pastor Maldonado, que pontuou pela primeira vez na Fórmula 1. Rubens Barrichello, também competidor da equipe de Grove, terminou em 16º, depois de colidir com a Sauber de Kobayshi nas últimas voltas, tendo que ir aos boxes trocar a asa dianteira.


Resultados:

Pole: Sebastian Vettel, Red Bull Renault
M.V.: Mark Webber, Red Bull Renault

Corrida:

1º) Sebastian Vettel, Red Bull Renault
2º) Mark Webber, Red Bull Renault
3º) Jenson Button, McLaren Mercedes
4º) Fernando Alonso, Ferrari
5º) Michael Schumacher, Mercedes
6º) Nico Rosberg, Mercedes
7º) Adrian Sutil, Force India Mercedes
8º) Felipe Massa, Ferrari
9º) Vitaly Petrov, Renault
10º) Pastor Maldonado, Williams Cosworth

Classificação:

Mundial de Pilotos

1º) Sebastian Vettel, 259 pontos
2º) Mark Webber, 167 pontos
3º) Fernando Alonso, 157 pontos
4º) Jenson Button, 149 pontos
5º) Lewis Hamilton, 146 pontos
6º) Felipe Massa, 74 pontos
7º) Nico Rosberg, 56 pontos
8º) Michael Schumacher, 42 pontos
9º) Vitaly Petrov, 34 pontos
10º) Nick Heidfeld, 34 pontos
11º) Kamui Kobayashi, 27 pontos
12º) Adrian Sutil, 24 pontos
13º) Sebastien Buemi, 12 pontos
14º) Jaime Alguersuari, 10 pontos
15º) Sergio Perez, 8 pontos
16º) Paul Di Resta, 8 pontos
17º) Rubens Barrichello, 4 pontos
18º) Pastor Maldonado, 1 ponto

Mundial de Construtores

1º) Red Bull Renault, 426 pontos
2º) McLaren Mercedes, 295 pontos
3º) Ferrari, 231 pontos
4º) Mercedes, 98 pontos
5º) Renault, 68 pontos
6º) Sauber Ferrari, 35 pontos
7º) Force India Mercedes, 32 pontos
8º) Toro Rosso Ferrari, 22 pontos
9º) Williams Cosworth, 5 pontos

sábado, 27 de agosto de 2011

VERGONHA NACIONAL

Mais uma vez, Delfim e sua turma entram em ação. Inúmeras manifestações tomam conta no país pedindo a saída de Ricardo Teixeira, que ocupa há 20 anos a presidência da entidade máxima do futebol nacional, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

O presidente da Federação Catarinense de Futebol, o senhor Delfim de Pádua Peixoto Filho, à frente da instiuição desde 1985 (quanto tempo heim?), lançou uma nota, proibindo qualquer manifestação de torcedores do Avaí e do Figueirense, além de outras torcidas pelo estado, de levarem qualquer palavra contra Teixeira.

Novamente, Delfim, que se diz um democrata, mas tornou nossa federação um feudo, censurando torcedores e desagradando inúmeros adeptos de nosso futebol, proíbe a liberdade de expressão, prevista em constituição. Para quem se julga um defensor da liberdade, tomar uma decisão dessas, ou se diz ex-preso político, como na entrevista ao site FutebolSC, é muito contraditório uma atitude como a da última semana. Além disso, falou sobre a agressão contra o jornalista Rodrigo Santos, acusando de covarde o profissional no episódio ocorrido em Joinville, ano passado.

Por fim, nosso país está muito longe de se tornar um país democrático de fato, permitindo decisões arbitrárias como essa. Não precisamos de gente deste calibre em nossa sociedade.

#FORA DELFIM#

#FORA RICARDO TEIXEIRA#

LEIA MAIS:

FutebolSC: Delfim: "Só tem um que é meu inimigo"

Clic RBS: Ministério Público contesta censura à manifestações contra CBF

Notícias do Dia (Versão Online): Ação pretende reverter a decisão da FCF de proibir o "Fora Teixeira!"

Paulo Alceu: Péssimo exemplo

Paulo Alceu (Notícias do Dia): Impondo censura a torcida

Rodrigo Santos: E a liberdade de expressão, cadê?

Rodrigo Santos: Mesmo com polêmica, FCF não arreda pé da ameaça

Rodrigo Santos: Ministério Público entra na luta contra a censura

De Olho na Capital: #foraDelfim #foraRicardoTeixeira

Blogs Avaianos:

Força Azurra: Fora Delfim! Fora Ricardo Teixeira!

Força Azurra: Como é bom o sabor da Democracia

Elite Azul e Branca: Liberdade de Expressão, Por João dos Passos Martins Neto

DNAzul: MPF defende direito à livre manifestação no clássico

Avaiaxonados: Não deu, Delfim

DeVirada: Liberdade de Expressão

Blog do Leão da Ilha: #FORARICARDOTEIXEIRA, #FORADELFIM

FORÇA NÃO TÃO JOVEM: FORA RICARDO TEIXEIRA. FORA DELFIM.

Blogs Alvinegros:

Nosso Figueira: Voltamos a DITADURA?

Blog dos Figueirenses: Coronel Delfim quer censurar a torcida no clássico

Ney Pacheco: Ney Pacheco: Fora, Delfim! Fora, Ricardo Teixeira! O futebol brasileiro não precisa de vocês


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Bruno Senna estreia pela Renault

Sobrinho do tricampeão Ayrton Senna fará estréia pelo time gaulesa no lugar do alemão Nick Heidfeld.

Após algumas semanas de especulações, a equipe Renault demitiu Heidfeld e para o lugar do germânico, o brasileiro Bruno Senna. Com passagem pela Hispania, ano passado, o competidor paulista terá a chance de provar algo melhor que em 2010, quando não possuía um equipamento capaz de almejar muita coisa.

Mesmo melhor classificado que o russo Vitaly Petrov, o piloto tedesco não vinha agradando a cúpula francesa, pois esperava que Heidfeld apresentasse um desempenho melhor em relação ao colega de equipe.

Para Bruno, é uma chance de garantir uma vaga no futuro, até mesmo na nova equipe, já que o polonês Robert Kubica, recuperando-se do grave acidente sofrido em uma prova de Rali, na Itália, ainda não sabe se conseguirá voltar a competir na Fórmula 1.

Leia mais

IG Grande Prêmio: Renault vaza em site que Senna corre até fim do ano e tira nome de Heidfeld

Terra Esportes: Bruno Senna é confirmado como piloto titular da Lotus Renault

Lancenet: Site da Renault diz que Senna correrá até o fim de 2011

Globo Esporte: Site oficial da Renault-Lotus confirma Bruno Senna até o fim da temporada

UOL Esporte: Renault confirma Bruno Senna como piloto titular para o GP da Bélgica

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos pais

Por Fernando Evangelista

Prepare-se: domingo é dia dos pais. Durante toda esta semana você será bombardeado com propagandas de cuecas, canetas, camionetes, furadeiras e espetos de churrasco.

Não importa se você tem ou não tem pai, se você é o próprio, se você não gosta de datas comemorativas, não há saída porque esses anúncios não faltam.

Não faltam também propagandas de bebidas alcoólicas, com mensagens estranhas e enigmáticas. Uma delas, em tom solene, adverte: “Este vinho é exclusivo para heróis, heróis como o seu pai”.


Ser herói é permanecer menino, com o olhar curioso,
encantado com a vida que sabe ser imprevisível,
por isso fascinante.
Não sei se isso funciona, não entendo de vinho e menos ainda de publicidade, mas considero arriscada a estratégia de venda. Além de excludente, ela abre polêmicas familiares perigosas. Afinal, o que é ser herói?

Quase todo filho nutre admiração pelo pai, apesar dos defeitos, dos silêncios recíprocos, dos diálogos interrompidos, do tempo não dispensado. Quase todo pai é o melhor do mundo, apesar de não o ser.

Isso não responde se você pode – obviamente supondo que seu velho ainda esteja neste mundo – comprar aquele vinho, exclusivo para heróis. Não sei de você, mas, para mim, herói é aquele que faz coisas incomuns, coisas boas que a grande maioria das pessoas não sabe ou não está disposta a fazer.



Nos dias de hoje, portanto, herói é ser sincero e generoso com os outros e consigo mesmo. É saber ouvir e ouvir sem julgar, respeitando as diferenças. É escolher o caminho que considera justo, mesmo que seja o mais longo e o mais espinhoso. É reconhecer quando se erra e rir dos próprios erros.

Ser herói é não perder o equilíbrio, apesar do chão escorregadio, das pressões e do barulho ao redor. É perceber que numa música pode estar escondido todo o mistério, por saber que o mistério se revela em qualquer lugar. É cultivar a simplicidade, apesar de algumas glórias e conquistas, por saber que glórias e conquistas são passageiras.

Ser herói é dividir tudo o que se tem e, muitas vezes, o que falta. É ter a porta da casa aberta para quem precisa e para quem não precisa, para os amigos e até para os desafetos. É não guardar ódios e saber conviver com as tristezas. É fazer o que se diz e dizer sem gritar porque todos o escutam e o respeitam.

Ser herói é permanecer menino, com o olhar curioso, encantado com a vida que sabe ser imprevisível, por isso fascinante. Ser herói é manter intacta a ternura, apesar dos pesares.

Sob esse aspecto, preciso confessar, meu pai – Francisco Xavier Medeiros Vieira – é um herói. Um herói de carne e osso, com alguns defeitos e sem poderes mágicos, mas um herói de verdade. Desapegado das coisas materiais e desses elogios virtuais, ele vai achar graça da crônica, mas vai aceitar o vinho.

Fernando Evangelista é jornalista. Mantém a coluna Revoltas Cotidianas, publicada toda terça-feira