Com a crise política e social na Rússia, aliado a participação do país na Primeira Guerra Mundial, contribuiu para aumentar a impopularidade do czar Nicolau II, deposto do poder e assassinado junto com toda a família. Os revolucionários fizeram um acordo de paz com os alemães, o de Brest Litovski, em 1918. A Finlândia foi cedida no tratado, passando a país independente.
No período de 1918 e 1921, ocorreu uma guerra civil, entre exército e milícias, e também o exército vermelho (bolchevistas), republicanos liberais e ex-generais czaristas. O primeiro governante após a revolução foi Lenin, permanecendo até 1924, quando faleceu, dando lugar a Joseph Stalin, após vencer a disputa com Trotski. O antigo aliado de Lenin foi perseguido, sendo expulso do Partido Comunista em 1929, também expulso da União Soviética. Troski foi assassinado no México, em 1940, a mando de Stalin.
Durante a gestão stalinista ocorreu também a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), na qual os soviéticos tiveram participação decisiva ao derrotar ao alemães e o exército nazista de Hitler, iniciando uma bipolarização mundial.
Disputas territoriais e políticas marcaram o período. Os norte-americanos patrocinaram inúmeros governos ditatoriais na América Latina e na Ásia. Além disso, as produções de armamentos e a corrida espacial também marcaram a Guerra Fria.
Com a crise em meados dos anos de 1980, a União Soviética começou a fase de declínio, no início do governo de Gorbatchev, que tentou uma reestruturação política e econômica no país, conhecidas como a Perestroika e a Glasnost.
Porém, os problemas sociais e políticos aumentaram, os governos ditatoriais no leste europeu foram caindo, a derrota no Afeganistão para as tropas lideradas por Osama Bin Laden, após 10 anos de combates contra os afegãos, aliado a queda do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha, em 1990, e, também, os elevados gastos do governo e os inúmeros casos de corrupção foram levando o sonho comunista ao fim, em 1991.
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