segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Guerra contra o terror?

Combater o terror promovendo uma guerra?

George W. Bush, presidente dos Estados Unidos, iniciou uma “guerra contra o terror”, após os ataques em território ianque, no famoso episódio de 11 de setembro de 2001, matando milhões de inocentes.

Região rica em fontes de petróleo, o Oriente Médio, há décadas, é disputada pelas principais economias do mundo. As nações apoiadas pelos norte-americanos são tratados como amigos, enquanto os adversários são subjulgados no mundo capitalista ocidental. Iraque e Afeganistão, antigos aliados, transformaram-se, em poucos anos, inimigos dos estadounidenses por conta de disputas políticas.

Sadam Hussein e Osama Bin Laden, aliados de outrora, viraram uma ameaça aos interesses ianques, sendo rotulados como inimigos e terroristas. O historiador César Augusto Jungblut frisa que o fato das principais agências de comunicação internacional defenderem os interesses dos principais centros capitalistas, colocam os países mais favorecidos economicamente como os modelos a serem seguidos, enquanto os segmentos favoráveis a outras culturas, como vilões.

Combater o terrorismo tirando vidas de pessoas inocentes, sob o pretexto de combater os “inimigos do mundo” é válido. Nesse meio não existem santos. Bin Laden e Sadam Hussein são terroristas, da mesma forma que George W. Bush, responsável muito mais mortes, porém estava a frente do país mais influente no contexto político e econômico, na busca do controle das fontes de recursos que beneficiem os Estados Unidos.

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