domingo, 9 de maio de 2010

Mais um aumento nas tarifas de transporte

Como acontece com frequência, passagens de ônibus aumentam, mas a qualidade continua deixando a desejar

Como é de costume, vem mais uma alteração nas tarifas de ônibus da capital, claro que prejudiciais ao usuário do sistema. A (des)integração do nosso (des)serviço prestado é coisa de outro mundo. As pessoas sem cartão magnético, pagam toda vez que entram na condução, e a preço mais alto, desde a implantação do sistema "integrado" de transporte.

O primeiro ponto é as diferenças de preço. Antes a R$ 2,20, em cartão, e R$ 2,80, em dinheiro, sem direito a integração às pessoas que pagam em dinheiro. Agora, pagaremos R$ 2,38, em cartão, e R$ 2,95, em dinheiro. Outros pontos contraditórios são a falta de integração com as linhas de outros municípios da região (São José, Palhoça, Biguaçu, Governador Celso Ramos, São Pedro de Alcântara e Águas Mornas), e com os Executivos, os populares amarelinhos.

Além disso, o negócio foi mal planejado desde o início. Um dos problemas mais críticos, são as chegadas e saídas dos itinerários dentro dos Terminais de "Integração". Enquanto as linhas que chegam nos terminais de bairro chegam, algumas saem, e o usuário, por questão até de segundos, muitas vezes espera entre 15 a 45 minutos pelo próximo horário. Sem esquecer também a falta de manutenção e renovação nos equipamentos.

Por fim, mais uma vez quero salientar sobre a pesquisa de qualidade realizada em 2008, por alunos na UFSC. Respondi ao questionário enquanto esperava por um ônibus no Terminal da Trindade (NÃO USO TERMOS TICEN, TITRI, CONSIDERO A PRÁTICA, E ESSE SISTEMA É TOTALMENTE DESINTEGRADO), na qual dei nota um (1,0), para não dar ZERO. Minha principal reclamação foi a falta de integração nos horários. Até hoje, não soube dos resultados da pesquisa, do que as pessoas pensam sobre o serviço de transporte na região, passados quase dois anos da realização da mesma.

Se os empresários do transporte coletivo reclamam tanto dos prejuízos, por que não deixar o serviço e procurar algo mais rentável, ao invés de prestar desserviços a população, justamente as pessoas que sustentam uma classe que não está nem aí para as pessoas.

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