domingo, 5 de junho de 2011

Saúde, Segurança e Educação pedem socorro

Profissionais mal remurados, falta de apoio do poder público e a greve de professores estouram uma crise, principalmente no governo estadual.


A paralisação dos educadores da rede pública, que ainda não receberam conforme o piso nacional, fazem uma série de protestos reivindicando os direitos ainda não adquiridos e pararam as atividades por tempo indeterminado. Muitos docentes trabalham mais que o necessário, mas não recebem o devido reconhecimento. Além de minitrar as aulas em sala, preparam material, dedicam horas a pesquisas e planejamento de conteúdo para os alunos, elaborando projetos extra-classes. Ponto para a categoria que conseguiu fazer uma boa mobilização cobrando as responsabilidades dos governantes.

Na segurança, assaltos, furtos e insegurança, aliado a falta de amparo à população. Enquanto sobram policiais em manifestações populares para conter, inclusive de forma violenta, cidadãos de cara limpa, faltam na hora de conter bandidos, assaltantes e baderneiros travestidos de torcedores em praças esportivas.

Porém, nossos policiais também passam por situação complicada. Aliado aos maus salários, vivem um cotidiano delicado. A maioria dependem de um vencimento abaixo do merecido para os perigos que estão submetidos. Em um país como nosso, as dificuldades são ainda maiores, em virtude de uma legislação falha, que concede privilégios aos praticantes de atos ilegais, como os tais indultos aos detentos, além da impunidade às pessoas com mais poder econômico.

Muitos policiais têm feito a sua parte, nisso temos que elogiar. Por outro lado, a justiça solta várias pessoas presas por cometer atos irregulares.

Outra área que vai mal, é a saúde. No município de Palhoça, onde trabalho, as dificuldades são visíveis para os profissionais que atuam no segmento. Falta de médicos, demora em determinados tratamentos. Pacientes que esperam para alguns consultas, como ortopedia e alguns tipos de ultrassonografia, esperam há meses, alguns até um, dois anos. Além disso, os salários não animam. O vencimento oferecido, e as dificuldades para exercício das atividades, afastam as pessoas.

Por fim, vejo muito a ser percorrido. A manifestação dos professores é apenas o início, espero que ocorram outras reivindicações de outros segmentos, visando melhoria nos nossos serviços. O governador terá muito trabalho pela frente. Eleito visando AS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR, tem uma prova de fogo, uma crise a ser gerenciada. Parabéns aos nossos docentes, que têm lutado com firmeza por um salário digno e mais reconhecimento aos serviços prestados para a população.

E nossos deputados federais e senadores, em questão de poucos minutos, aprovaram um aumento de R$ 10 mil nos próprios salários, ao contrário da votação do novo salário mínimo, levando horas para serem aprovados apenas R$ 45 de reajuste.

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