terça-feira, 1 de maio de 2012

18 anos sem Ayrton

Como pessoa, também teve defeitos. Não era um deus, cometeu erros, soube se impor nas equipes onde competiu.

Mas conquistou inúmeros torcedores pelo Brasil e no mundo. Nos 10 anos em que competiu, correu pelas equipes Toleman, Lotus, McLaren e Williams, conquistando 65 poles, 41 vitórias e três títulos mundiais.

No primeiro ano, ganhou destaque com a 2ª colocação em Mônaco, quando largou em 13º lugar e foi ultrapassando Williams, Ferrari e a McLaren de Niki Lauda até chegar ao 2º posto, quando a disputa foi interrompida com 31 voltas, garantindo a vitória ao futuro rival de Senna, Alain Prost. Na mesma temporada, mais dois pódios, na Inglaterra e Portugal, garantido um lugar na Lotus e 13 pontos no campeonato.

Pela escuderia inglesa, as primeiras poles e vitórias, além da parceria com a Honda, inciada em 1987, ainda na Lotus. Em 1985 e 1986, o time britânico utilizou os propulsores da Renault. Porém, a equipe não tinha mais a força dos anos de 1960 e 1970, perdendo espaço para McLaren e Williams.

Em Woking, vieram as grandes conquistas. A chegada da Honda, no mesmo ano, garantiu a permanência da parceria iniciada na Lotus, um ano antes. Os japoneses permaneceram na McLaren até 1992, participando das três conquistas, todas em Suzuka, Japão. Em 1988 e 1990, Ayrton teve que superar Alain Prost, a segunda na polêmica batida contra a Ferrari do francês, na primeira curva, devolvendo o toque de 1989, quando Prost abalroou o brasileiro nas voltas finais. Na terceira conquista, foi contra a ascendente Williams, guiada por Nigel Mansell e Riccardo Patrese. Novamente em solo nipônico, o “leão” Mansell errou, saindo da pista e garantindo a taça para Senna.

Com o crescimento de Williams e Benetton, Senna não conseguiu manter os títulos, e começava a buscar um novo time. Os ingleses, em parceria com a Renault, e a eficiente suspensão ativa, levou os dois campeonatos seguintes, com Mansell e Prost, enquanto o brasileiro e a promessa Michael Schumacher, ainda na Benetton, eram os únicos a fazer frente aos carros de Grove. A Ferrari vivia um período de três anos sem vitória. O time de Maranello ficou de setembro de 1990, com a vitória de Alain Prost, na Espanha, até julho de 1994, com o triunfo de Gerhard Berger, na Alemanha.

Para 1994, depois de dois anos tentando chegar à equipe de Frank Williams, chegava a vez de Senna correr ao grupo que ofereceu ao brasileiro o primeiro contato com um carro de Fórmula 1, em 1983, quando competia na Fórmula 3 Inglesa.

Porém, as coisas não foram conforme o esperado. Tirando as três poles, Senna era o único que conseguiu ameaçar a supremacia de Michael Schumacher com a competitiva Benetton no ínicio do campeonato, mas não chegou a somar pontos. No Brasil, uma rodada quando alcançava o alemão na disputa pela liderança. Em Ainda, Japão, bateu com Larini ainda na largada, sofrendo o acidente fatal, quando era líder em San Marino, onde largou na frente oito vezes, e venceu três.

Ainda hoje, Ayrton Senna e os principais adversários, como Alain Prost, Nelson Piquet e Nigel Mansell são comentados, devido a competitividade na época, ou até outros nomes como Riccardo Patrese, Michele Alboreto, Gerhard Berger, Thierry Boutsen e Elio de Angelis, que promoviam ótimas disputas nas pistas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário