Foto: Diego Wendhausen Passos
Data da entrevista: 18/05/2009
Diego: Como é que foi aquele dia para vocês policiais?
Valter: Foi um dia de muito agito, muito trabalho, com a vinda do presidente, estávamos na guarda de honra do Palácio do Governo (hoje Museu Cruz e Souza) quando surgiu todo aquele conflito. Foram atiradas várias pedras no palácio, inclusive na minha bota, foi bem complicado.
Diego: E quando o presidente Figueiredo foi xingado, no esquema de segurança, houve dificuldade em conter a irritação dos estudantes, diante de todo o cenário que se ocorreu?
Valter: Foi muito dificultoso para a polícia, para a segurança, o povo estava muito revoltado contra o presidente. Houve muita dificuldade para conter a população.
Diego: E a revolta do presidente no momento em que ele foi xingado e desceu, para partir para a briga com os manifestantes? Como é que foi, foi complicado para vocês? A reação foi de espanto?
Valter: Aconteceu uma coisa muito estranha, nunca tinha existido isso em nosso estado. A população em uma revolta muito grande contra o presidente, e ele saindo no meio da multidão, no meio do povo e aquela confusão toda, foi complicado.
Diego: E você viu algumas brigas ou não? Você ficou ali no palácio durante a confusão?
Valter: Durante o conflito eu estava na guarda de honra do palácio e não saí para o meio da multidão, mas foi bem complicado.
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