Escuderia de Maranello sai impune em julgamento sobre polêmico lance no Grande Prêmio da Alemanha
A pressão sobre os dirigentes da Fórmula 1 foi grande, principalmente nos sites de internet e de leitores dos mesmos, cobrando uma punição sobre a Ferrari, após Felipe Massa abrir caminho para Fernando Alonso vencer no circuito alemão. Outro ponto muito citado foi o fato de Jean Todt, atual presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), ser o mesmo dos episódios da Áustria, em 2001 e 2002, quando dirigia a agremiação do cavalinho rampante.
O jogo de equipe, praticado desde há muito tempo na categoria, passou a ser questionado em 2002, quando Rubens Barrichello freou após a última curva, na corrida da Áustria, cedendo a vitória a Michael Schumacher, para mostrar ao mundo quem tinha poderes dentro da escuderia italiana. A partir de então, passou a ser válido apenas quando um dos competidores está sem chances de chegar ao caneco, aí sim, podendo trabalhar a favor do colega de equipe, como aconteceu em 2007, quando Massa cedeu a vitória para o finlandês Kimi Raikkonen conquistar o título, enquando na temporada seguinte, o nórdico, diminuiu o ritmo nas voltas finais do Grande Prêmio da China, para manter as chances no brasileiro na prova seguinte, mas o campeonato ficou nas mãos de Hamilton, por um ponto de vantagem.
Neste ano, para surpresa de milhares de torcedores, Massa obedeceu as ordens dos boxes, e deixou o companheiro Alonso passar, em uma atitute que surpreendeu inúmeros fãs do piloto brasileiro e do automobilismo, pois correu em igualdade de condições com Raikkonen, um piloto do mesmo nível do espanhol.
Foto: A Mil Por Hora
Por outro lado, as competições esportivas, ainda mais as que envolvem altas cifras, Futebol e a Fórmula 1, em especial, patrocínios, contratos de imagem, marcas conhecidas no mundo inteiro, passam a tornar a disputa um negócio, oferecendo privilégios aos que atraírem mais publicidade. No caso de Alonso, o Banco Santander. Foi através do espanhol que a instituição financeira espanhola passou a estampar a marca nos carros da McLaren, desde 2007, e da Ferrari, desde a atual temporada, justamente no momento em que o astuariano passou a competir pelas respectivas escuderias.
Além disso, muitos pilotos, em especial os de maior expressividade, assinam contratos exigindo tratamento diferenciado, buscando maior atenção e espaço dentro do time que defende, evitando uma concorrência interna, que possa prejudicá-lo em uma disputa pelo título.
Conclusão do blogueiro: Se a Ferrari fosse punida, as equipes buscariam outros mecanismos para evitar constrangimentos em eventuais jogos de equipe, combinando o resultado de outras formas mais discretas. Essa é uma regra, que se continuar vigente, não é das mais difíceis de burlar.
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