Férias movimentadas no certame agitaram os bastidores
O tão esperado anúncio de Fernando Alonso, a mudança de equipe do australiano Daniel Ricciardo, a venda da Force India, que estava próxima da falência, e as possíveis mudanças entre carros e pilotos da Bélgica para a Itália tornaram o período de silly season ainda mais atrativo ao público.
Fernando Alonso deixa a Fórmula 1 ao término da temporada e Daniel Ricciardo vai para a Renault
O anúncio mais aguardado, com grande destaque na mídia, o espanhol Fernando Alonso sai da categoria e vai para a Fórmula Indy, competindo pela equipe Harding, em parceria com a McLaren, a Andretti e a Chevrolet, sonhando em fechar a tríplice coroa do automobilismo internacional, as 500 Milhas de Indianápolis, já que o asturiano venceu em Mônaco e as 24 Horas de Lemans, no mundial de Endurance. Sendo assim, a equipe inglesa anunciou Carlos Sainz Junior para o lugar do asturiano, enquanto a segunda vaga está sendo disputada por Stoffel Vandoorne, Lando Norris, além de outros nomes como a dupla da Force India, Esteban Ocon e Sergio Perez.
Outro nome em boa cotação que anunciou mudanças para 2019 foi Daniel Ricciardo, que compete desde 2014 pela Red Bull. O australiano parte para a Renault, que investe para voltar ao topo. Já os austríacos, optaram por promover Pierre Gasly ao time principal, enquanto na filial estão cotados nomes como o belga Stoffel Vandoorne (atualmente na McLaren) e o britânico George Russel (do programa da Mercedes), ou até trazer Dan Ticktum, da academia de pilotos rubrotaurina.
Force India é vendida a grupo liderado por Lawrence Stroll
O grupo liderado pelo empresário canadense, pai do piloto da Williams, Lance Stroll, assumiu o comando da escuderia Force India, que estava sob administração judicial, após as dívidas milionárias contraídas pelo antigo dono do time, Vijay Mallya, proprietário da Kingfisher, além do grupo Sahara, parte do nome oficial da agremiação automobilística. O indiano está na Inglaterra, e caso seja extraditado ao solo hindu, será preso por inúmeras dívidas com o fisco do país asiático. Após uma aquisição controversa e conturbada, a nova equipe passará a se chamar Racing Point, começando sem pontos o mundial de construtores, pois McLaren, Renault e Williams foram contrárias a ingressante herdar os pontos conquistados pela retirante até o momento, muito motivado pela disputa entre as marcas de Woking e a gaulesa na disputa entre as escuderias. Para o legendário time de Grove, a possível questão econômica, pois Lawrence patrocina a carreira do filho, que compete pelos carros de Sir Frank, que passará a perder o serviços do canadense, além do aporte financeiro do magnata norte-americano.
Danças das cadeiras promete bastante agito entre Bélgica e Itália
Como as mudanças foram sem tempo suficiente da compra da Force India até o Grande Prêmio da Bélgica, não houve tempo para ocorrerem as prováveis mudanças, que provavelmente mexerá nas vagas na ingressante Racing Point, Williams, e talvez a McLaren. Provavelmente, Lance Stroll assume a vaga de Esteban Ocon, que poderá ir para o posto do canadense na equipe de Grove, ou até para Woking, que poderá deixar Stoffel Vandoorne a pé. Os carros de Frank e Claire poderão promover Robert Kubica, ou contar com Ocon, havendo uma troca.
Muitos movimentos ainda prometem ocorrer até a disputa em Monza.
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