A temporada de 2014, na Fórmula 1, será o marco para algumas mudanças, como o retorno dos motores turbo, ausentes desde o final de 1988, numeração fixa para os pilotos e pontuação dobrada na última corrida, o que poderá trazer alterações significativas na classificação final do campeonato.
Assim como em outras categorias, como no motociclismo, os pilotos escolherão um número fixo, entre 2 e 99, a ser utilizado até encerrar a carreira no certame. O campeão mundial ainda terá a opção de estampar o número um, mudando um sistema que vigorou em duas etapas, de 1974 a 1995, quando as equipes possuíam uma sequência numérica, alterada em 1996, quando passou a valer a classificação do mundial de construtores, com o campeão mundial levando o número 1 para a escuderia que estivesse defendendo.
Depois de 25 anos fora de cena, os motores turbinados retornarão a principal categoria do automobilismo mundial. Em 2014, Mercedes, Renault e Ferrari distribuirão os propulsores às 11 equipes inscritas no campeonato. A marca alemã trabalhará com a própria equipe de fábrica, além de McLaren, Williams e Force India. Os franceses permaneceram com Red Bull, Lotus e Caterham, deixando a equipe de Grove e passando a empurrar também os carros da Toro Rosso, e os ferraristas, além do cavalinho rampante, permaneceram com a Sauber e em 2014, passarão a distribuir motores a Marussia. Ausente neste ano, a Honda voltará na temporada de 2015, depois de sete anos ausente, quando retomará a parceria com a escuderia de Woking, que rendeu os três títulos com Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991) e o tricampeonato de Alain Prost em 1989. A marca japonesa dará preferência ao time inglês, estudando a hipótese de trabalhar também com mais uma ou duas equipes do grid.
A decisão mais polêmica tem sido a pontuação na última corrida, que mesmo adotada, poderá ser revista. Como forma de manter a disputa pelos títulos de pilotos e construtores mais atrativa, os dirigentes da categoria adotaram a pontuação dobrada na última corrida do mundial, previsto para Abu Dhabi. A ideia dividiu opiniões. Enquanto Sebastian Vettel se mostrou contrário, Sergio Perez considerou interessante e atrativa a questão, por aumentar as possibilidades de mudança na tabela de classificação.
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