Parceira da escuderia inglesa entre 1988 e 1992, montadora japonesa anuncia retorno à Fórmula 1 em 2015, voltando a trabalhar com equipe de Woking
Após diversas especulações, a Honda anunciou que volta a principal categoria do automobilismo mundial, reeditando parceria vitoriosa com a McLaren, que rendeu quatro títulos de pilotos e construtores, de 1988 a 1991. A marca nipônica volta pela terceira vez ao circuito, novamente como fornecedora de motores.
Na década de 1960, participou de alguns Grandes Prêmios com a própria equipe, voltando em 1983, fornecendo propulsores a Spirit e Williams, até 1987, trabalhando com a Lotus em 1987 e 1988, a McLaren, de 1988 a 1992, e a Tyrrell, em 1991. Com os japoneses, Nelson Piquet deu ao time de Grove o título de pilotos em 1987, e em Woking, Ayrton Senna ganhou os três titulos mundiais, em 1988, 1990 e 1991, ganhando em 1989 com o francês Alain Prost.
Em 2000, retornou atuando com a BAR, que tinha adquirido a Tyrrell um ano antes. Em 2001 e 2002, tanbém trabalhou com a Jordan, ficando apenas com a escuderia inglesa, comprando o grupo em 2005. Em mais três anos como equipe de fábrica, apenas em 2006 obteve resultados que corresponderam aos altos investimentos da empresa japonesa. Com a BAR, marcou duas poles com Jenson Button, e, em 2006, mais uma vez conseguiu a posição de honra, na Austrália, e uma vitória na Hungria, também com o piloto inglês. Após duas temporadas de maus resultados, os japoneses venderam a estrutura para Ross Brawn, campeão em 2009 com Button, vendendo time para a Mercedes, a atual parceira da McLaren, no fim do mesmo ano.
Com a volta dos motores turbo e a busca do desenvolvimento sustentável e a redução dos elevados custos da categoria, a marca nipônica vinha manifestando interesse em regressar ao certame, anunciando nesta semana a volta para 2015.
Depois de algumas décadas ausente das competições esportivas, devido a um grave acidente em 1955, a fábrica alemã voltou a Fórmula 1 em 1994, fornecendo motores a Sauber, parceira dos suíços mundial de esportes protótipos, batizando os motores de Ilmor na temporada anterior. Mas em 1995, o time das três pontas deixou os helvéticos e fechou uma parceria com Ron Dennis, garantindo bons resultados, principalmente estruturais e econômicos para ambas as empresas. Com a saída da Marlboro no final de 1996, a equipe de Woking passou a ser patrocinado pela West, deixando as cores branca e vermelha, que por 22 anos caracterizaram os carros da McLaren, passando a utilizar o prateado, marca registrada da Mercedes, até hoje a cor predominante nos bólidos de Woking. Com a montadora de Stuttgart, os ingleses venceram três mundiais de pilotos, dois com Mika Hakkinen, em 1998 e 1999, e com Lewis Hamilton, em 2008, e um título entre as equipes, conquistado em 1998.
A sociedade de ambos durou até 2010, quando os alemães devolveram parte das ações ao grupo de Ron Dennis, já que haviam adquirido a estrutura que Ross Brawn tinha herdado da Honda, no fim de 2009, montando a própria escuderia. A Mercedes ainda fornecerá motores aos ingleses até o final de 2014, chegando a 20 anos de trabalho em conjunto com a McLaren.
Leia Mais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário