A candidatura do alagoano Renan Calheiros à presidência do Senado, sem adversários, após a desistência do ex-governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e do potiguar Henrique Eduardo Alves entre os deputados, mantém a sigla em evidência o PMDB no cenário nacional. Além de ocupar a vice-presidência com Michel Temer, os peemedebistas podem conseguir as duas principais cadeiras do Congresso Nacional.
Por outro lado, ambos enfrentam denúncias na justiça por conta de irregularidades políticas. Renan, quando presidia o senado, pediu afastamento após denúncias de pagamentos de pensão, feita por um lobista, a filha que teve com a jornalista Mônica Veloso, renunciando ao mandato para escapar do processo de cassação. Novamente candidato a presidência da casa, volta a enfrentar acusações, desta vez por crimes ambientais, após a empresa do parlamentar ser responsabilizada pela pavimentação de uma estrada dentro da Estação Ecológica de Murici, em Alagoas.
Assim como o correligionário, Henrique Alves volta a se envolver em escândalos. Em 2002, quando estava cotado para ocupar a vice-presidência na candidatura de José Serra, enfrentava um processo litigioso com a ex-mulher Mônica Infante de Azambuja Alves, foi acusado de possuir contas em paraísos fiscais. Mesmo em plena campanha, volta a enfrentar novas denúncias. A primeira é sobre a contratação de veículos no gabinete e possível favorecimento em emendas parlamentares, e, também, contribuindo financeiramente para empresa de um dos assessores.
Mesmo discursando em favor da moralidade e dos bons valores morais, grande parte dos nossos representantes políticos com mandato enfrentam acusações por atitudes irregulares. Tanto o senado, quanto a câmara dos deputados, sobram maus exemplos.
"Faça o que eu digo, não faça o que eu faço"
Texto publicado na Revista Olhares, no Facebook
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