A temporada de 2012 vem fazendo a Fórmula 1 voltar aos bons tempos dos anos de 1980. Nas sete primeiras etapas, sete pilotos de cinco equipes diferentes venceram as corridas, enquanto mais duas colocaram pilotos no pódio.
Red Bull, McLaren, Ferrari, Mercedes e Williams chegaram na frente, e Lotus e Sauber estiveram no pódio. O time de Ron Dennis começou como principal favorito para levar o título, mas passou por uma fase difícil do Bahrein até a Inglaterra, perdendo pontos preciosos e espaço na classificação, tendo que disputar com Ferrari e Lotus a vice-liderança do certame. Com atualizações no carro, Jenson Button e Lewis Hamilton conseguiram ganhar novo gás na briga pelo título. A equipe de Woking venceu na Hungria, mostrando força, mas tem muito a recuperar. Ambos pilotos estão empolgados com os novos ajustes e prometem lutar até o fim. A legendária equipe fundada por Colin Chapman, no lugar da Renault, vem fazendo um campeonato regular, com desempenhos positivos. Depois de dois anos fora da categoria, Kimi Raikkonen e Romain Grosjean vem conseguindo regularmente bons resultados e subindo ao pódio, superando as expectativas. Atual bicampeã, os rubrotaurinos seguem firme na disputa, mas sem a vantagem do ano passado, mas segue liderando entre os construtores, mas ficando para trás entre os competidores. Mesmo iniciando desacreditado o campeonato, os ferraristas apostam as fichas em Fernando Alonso. O espanhol conta com três vitórias e a liderança e fazendo uma campanha muito positiva, enquanto o companheiro de equipe, Felipe Massa, pouco vem fazendo nos dois últimos anos. Nico Rosberg e Pastor Maldonado, aproveitando-se do equilíbrio de forças, marcaram a primeira pole e a primeira vitória, levando vantagem diante dos companheiros de equipe, embora o venezuelano esteja envolvido em diversos incidentes e polêmicas.
Os compostos da Pirelli também estão entre os responsáveis pelas inúmeras disputas ao longo das corridas, devido ao excessivo desgaste com boa parte dos carros. Poucas conseguem ser mais econômicas, como a Sauber, que vem fazendo uma campanha positiva, levando o mexicano Sergio Perez a dois pódios. Até em corridas como Valência, sem muitos pontos de ultrapassagem, vimos várias trocas de posições dentro da pista, sem estratégias de box.
As etapas da Bélgica e da Itália serão decisivas para a disputa pelo título, onde poderemos conhecer quem poderá ficar pelo caminho e quem seguirá com chances de levantar o caneco.
Quanto a dança das cadeiras, apenas a Red Bull definiu que continuará com a mesma dupla. Button e Alonso também estão garantidos até 2016 nas respectivas equipes, enquanto Hamilton e Massa estão próximos da renovação. Raikkonen tem a opção de permanecer na Lotus ou voltar a Maranello, para fazer dupla com o asturiano, mas parece improvável. Na Mercedes, a situação de Rosberg parece definida, enquanto o lugar de Schumacher ainda está indefinido, já que o alemão ainda não definiu se permanece na Fórmula 1. Caso o multicampeão se aposente novamente, o britânico Paul Di Resta é o mais cotado para a vaga, além do colega de Force India, Nico Hulkenberg.
Nas equipes médias e pequenas, algumas mudanças poderão ocorrer nas trocas de cockpit, mas quase nada está definido.
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